Entraram em vigor na última segunda-feira os novos valores da tarifa do transporte metropolitano. O reajuste é válido para as linhas da rede integrada e nas linhas de ligação direta com Curitiba. Na região, passageiros dos municípios de Agudos do Sul, Contenda, Fazenda Rio Grande, Mandirituba e Quitandinha já sentiram no bolso a alta do preço da passagem. Desde o ano passado, passou a valer o degrau tarifário para as linhas integradas, os 13 municípios do sistema foram divididos em quatro degraus, de acordo com a distância percorrida.
Em Mandirituba, por exemplo, na linha Fazenda/Mandirituba o valor passou de R$ 4,40 para R$ 4,90, um aumento de R$ 0,50. Já na linha que faz ligação com Curitiba, Ctba/Mandirituba, o reajuste foi de 0,80, passando de R$ 5,70 para R$ 6,50.
Para a mandiritubense Jucélia Aparecida de Lima, que se desloca diariamente de Mandirituba até Fazenda Rio Grande, o reajuste da passagem acaba pesando no orçamento familiar. “Sempre utilizo o cartão para o pagamento da passagem e com esse novo reajuste terei um impacto ao final do mês.
Neste momento de crise esse aumento é um absurdo”, ponderou. Quem também já sentiu o reajuste é o estudante Eduardo de Souza, que apontou a superlotação nos coletivos como um dos problemas do transporte. “Utilizo o transporte para o deslocamento até na faculdade, mas com esse novo reajuste já estou pensando em uma alternativa para diminuir os gastos, talvez ir de van. E o estranho é que sobe o valor da passagem e a superlotação nos ônibus continua”, salientou.
Cálculos – Se colocar na ponta do lápis, uma pessoa que utilize o transporte coletivo duas vezes ao dia, com a tarifa em R$ 6,50, gastará em média por mês R$ 260,00. Anualmente, o valor pode chegar a aproximadamente R$ 3.120,00.
