sábado, 7
 de 
dezembro
 de 
2024

Processo de secagem do fumo requer cuidados contra incêndios em estufas

Secagem do fumo traz alerta para risco de incêndios em estufas. Foto: Arquivo/O Regional
Secagem do fumo traz alerta para risco de incêndios em estufas. Foto: Arquivo/O Regional
Produtores devem redobrar a atenção para evitar estas ocorrências neste período de secagem da safra

Fumicultores de toda a região estão empenhados na colheita e secagem do fumo, etapa considerada essencial para assegurar a boa qualidade do produto para posterior comercialização. Neste período, porém, uma das preocupações é a ocorrência de incêndios em estufas, que pode comprometer de forma parcial ou total a produção.

Recentemente, uma estrutura localizada na comunidade de Palmitos, em Piên, foi atingida por um incêndio.

Na ocorrência, a estufa ficou destruída e resultou em prejuízos ao produtor que estava avançando na safra do fumo.

Incêndios em estufa podem comprometer toda a produção do fumo. Foto: Divulgação
Incêndios em estufa podem comprometer toda a produção do fumo. Foto: Divulgação

De acordo com o sargento Ademir de Santiago, comandante da unidade do Corpo de Bombeiros de Piên, um dos fatores que contribuem para o início de um incêndio em estufa é a queda de energia. “Com o desligamento de energia e, consequentemente, do sistema de ventilação do calor, mantem aquecendo sem ter uma ‘fuga’ dessa temperatura e acaba superaquecendo e a estrutura entra em alta combustão. Uma saída seria abrir o espaço constatada a queda de energia, antes de começar o fogo”, explica.

Outra recomendação dada pelo sargento, acompanhado por sua equipe, é que, havendo um incêndio não se deve abrir a estufa. “Quando ocorrer incêndio não abram as estufas para não entrar oxigênio e o fogo se propagar. Há o risco de, quando abrir a porta, acontecer um backdraft e jogando o fogo contra a pessoa, o que pode causar danos à saúde e mesmo a morte”, alerta.

Por fim, o sargento dá algumas dicas para a prevenção deste tipo de ocorrência. “Uma recomendação é o uso de tecnologia de monitoramento que pode alertar o produtor caso haja uma queda de energia, mas se não houver a possibilidade de investir, o agricultor deve acompanhar o processo de forma constante para constatar a falta de energia e já abrir a estufa. Além disso, fazer a manutenção constante do forno, evitar ter outros equipamentos e itens dentro da estufa, ou seja, ser uma estrutura isolada para o fumo e, quando acontecer o incêndio, não tentar salvar ao que está ali. Bens materiais a pessoa recupera”, conclui.



Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp
Email