A região voltou a ter números positivos em geração de emprego em 2018 e no início de 2019. Considerando-se os dez municípios, entre admissões e desligamentos, o suleste do Paraná terminou o ano passado com 1.643 postos de trabalho a mais. E nos dois primeiros meses de 2019, o saldo é positivamente de 1.436.
As informações são baseadas na última divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), feita no final do mês passado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com dados até fevereiro de 2019.
Em 2018, oito cidades do suleste tiveram saldo positivo de empregos, com destaque para o setor da indústria de transformação, que gerou 870. Somente Quitandinha e Tijucas do Sul tiveram mais desligamentos do que contratações. Os melhores números do ano foram de Fazenda Rio Grande, com 704 novos postos de trabalho.
Em janeiro e fevereiro de 2019, também foi a indústria que se destacou na região, com saldo de 1.363. Sete municípios começaram bem o ano, enquanto que Campo do Tenente, Contenda e Lapa tiveram números negativos no bimestre. Rio Negro se destacou no período com saldo de 950. Muito disso se deve à sazonalidade dos empregos na indústria do tabaco, que tem muitas contratações nos primeiros meses e com situação contrária a partir da metade do ano. “Mesmo assim, Rio Negro teve um acréscimo de 7,1% em relação ao primeiro bimestre de 2018”, enfatiza o secretário municipal da Fazenda, Indústria e Comércio, Thiago Gustavo Pfeuffer Worms. Segundo ele, outros setores também contribuíram, como comércio, serviços e agropecuária.
O recente comportamento positivo do emprego no suleste contrasta com os saldos negativos de 1.143, 514 e 202 dos anos de 2015, 2016 e 2017, respectivamente. Levando-se em consideração os dados dos últimos dez anos, a região gerou 10.874 novos postos de trabalho desde 2009, com destaque para Fazenda Rio Grande, responsável por metade deles.