terça-feira, 23
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abril
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2024

Prefeituras da região vão protestar, mas maioria com portas abertas

Apesar de apoiar o movimento, prefeitura de Piên não irá fechar as portas/Foto: Arquivo / O RegionalEstá agendado para o dia 21, próxima segunda-feira, o protesto que vem sendo estimulado pela Associação dos Municípios do Paraná (AMP) contra a grave crise financeira enfrentada pelas prefeituras. Diante da queda dos recursos repassados aos municípios, a mobilização quer sensibilizar a sociedade e as outras esferas governamentais sobre essa dura realidade.
As prefeituras da região suleste do estado demonstram apoio à mobilização. Porém, das dez, a grande maioria não vai fechar as portas na segunda-feira, apesar do movimento sugerir o fechamento. Apenas a prefeitura de Agudos do Sul estará fechada neste dia. Porém, os serviços essenciais serão mantidos.
Em Piên, por exemplo, a prefeitura demonstrará sua insatisfação com faixas e cartazes, mas estará atendendo. Já em Tijucas do Sul, o secretário de Administração, Hélio Oliveira, diz que uma paralisação poderia afetar a população.
Segundo o prefeito de Rio Negro e presidente da Associação dos Municípios da Região Suleste do Paraná (Amsulep), Milton Paizani, foram percorridas as dez cidades para a distribuição do material para o protesto. “Entregamos cartazes, flyers, entre outros, para repercutir o tema”, conta.
Uma das principais bandeiras é a grave queda de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Paizani cita que o repasse do FPM de 10 de setembro deste ano em Rio Negro foi de R$ 552 mil, enquanto que no ano passado havia sido de R$ 824 mil no mesmo período. O ICMS também caiu; segundo o prefeito, o último repasse, do dia 15, foi de R$ 386 mil e no ano passado havia sido de R$ 785 mil.
Segundo o prefeito de Agudos, Antonio da Luz, é necessária a sensibilização. “Nossa tesouraria apurou que o que recebemos do FPM na parcela do dia 10 deste mês é praticamente o mesmo valor recebido nesta época em 2009”, exemplifica, mostrando o quão defasado está o repasse. “Temos enxugado os gastos e, se a falta de recursos continuar, teremos que tomar medidas mais duras de contenção”, avisa.

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