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maio
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2024

Parque do Monge é a segunda Unidade de Conservação mais visitada no Paraná

Parque do Monge está entre os destinos mais visitados do Estado. Foto: Assessoria de Imprensa/Prefeitura da Lapa
Parque do Monge está entre os destinos mais visitados do Estado. Foto: Assessoria de Imprensa/Prefeitura da Lapa
Em seis meses, as 29 Unidades de Conservação do Estado já receberam 86% do total de visitantes de 2022. No primeiro semestre, o Parque Estadual Ilha do Mel, em Paranaguá, foi o mais procurado, com 89.420 visitantes, seguido pelo Parque Estadual do Monge, na Lapa, com 43.734

Um levantamento do Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável pela organização e manutenção dos complexos ambientais, indica que as 29 Unidades de Conservação (UCs) do Paraná abertas ao público receberam nos primeiros seis meses de 2023 quase o mesmo número de visitantes do ano passado inteiro. O balanço aponta que 284.899 pessoas passaram por parques como a Ilha do Mel e Serra da Baitaca no último semestre, 40.136 apenas em junho, equivalente a 86% do público total que frequentou as UCs ao longo de 2022, com 331.206 pessoas.

No primeiro semestre, o Parque Estadual Ilha do Mel, em Paranaguá, foi a UC mais procurada, com 89.420 visitantes, seguida pelo Parque Estadual do Monge, na Lapa (43.734), o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (42.127), Parque Estadual da Serra da Baitaca, em Quatro Barras (36.648) e o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi (12.273).

O diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, destaca a preferência dos visitantes para os destinos naturais. “Podemos observar a preferência das pessoas por atividades do turismo de natureza para melhorar o humor e a vitalidade, especialmente após o fim das medidas sanitárias impostas pela pandemia. Devemos considerar também que a oferta de produtos e serviços ligados à natureza também aumentou, hoje temos diversas práticas do turismo de aventura”, aponta.

Andreguetto enaltece ainda que consolidação do projeto Parques Paraná, implementado pelo Estado em 2019, ajuda a explicar a relevância que passaram a ter os atrativos naturais do Estado, estimulando o uso público e turístico nas UCs, com foco no desenvolvimento socioeconômico, sob bases sustentáveis, e na prática do ecoturismo consciente. “O projeto propicia a qualificação e a promoção das Unidades de Conservação abertas à visitação no Paraná, além da ampla divulgação destes destinos”, afirma.

UCs – Atualmente, o Paraná possui a72 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, das quais 29 estão abertas para visitação, compreendendo 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²), Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km², e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do governo estadual. Ainda há as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

A rede de proteção ao patrimônio natural do Estado vai ganhar ainda mais quatro novas unidades de conservação em 2023, sendo Estação Ecológica Tia Chica, em Reserva do Iguaçu; Estação Ecológica Reserva de Bituruna, em Bituruna; Área de Proteção Ambiental (APA) do Miringuava, em São José dos Pinhais; e o Refúgio da Vida Silvestre das Ilhas dos Guarás, em Guaratuba, somando, juntas, uma área total de 5.393,24 hectares.

O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, enfatiza a importância do patrimônio natural paranaense. “O Paraná tem exercido um papel fundamental para ações de sustentabilidade e boas práticas nas propriedades paranaenses, sejam elas públicas ou privadas. É uma política de Estado apoiar as RPPNs ou as demais Unidades de Conservação. Assim, fazemos com que o patrimônio natural do Paraná fique congelado nessas áreas para que não haja possibilidade de se mexer com a biodiversidade”, afirma.



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