Domingo os brasileiros voltam as urnas para escolher entre Jair Bolsonaro e Lula. Um dos dois saíra vitorioso da disputa eleitoral e terá o direito e a responsabilidade de governar o país nos próximos quatro anos. Ou Bolsonaro seguirá por mais um mandato ou Lula volta ao poder depois de dez anos para um terceiro governo.
Podemos afirmar que nunca o Brasil chegou para o dia da eleição tão dividido, o que, consequentemente, torna imprevisível qualquer que seja o resultado. As pesquisas trazem todo tipo de números e suposições, reforçando total incerteza em relação ao que pode acontecer.
Tivemos neste segundo do turno uma campanha eleitoral bastante dura e com destaque maciço para as agendas de desconstruções e ataques. Naturalmente a radicalização entre os envolvidos expõe o momento delicado que estamos vivendo, onde a democracia e os bons costumes precisam prevalecer. Tornou-se quase impossível ter uma posição política definida e poder expô-la, sem o risco de ser recriminado, provocado ou atacado.
Diante dessa polarização e da relação de inimizade que se estabeleceu entre os dois concorrentes à presidência, a grande reflexão que se faz necessária neste momento é sobre o comportamento de ambos os candidatos numa eventual vitória ou derrota. Saberão respeitar a escolha dos brasileiros?
E mais ainda, à população brasileira terá maturidade para entender que o processo eleitoral faz parte da nossa vida e que finalizado a contagem dos votos deixamos de ser partido A ou B e voltamos a ser uma só nação, carente de emprego, renda, saúde, segurança, educação entre tantos outros investimentos.
As duas campanhas apresentaram propostas interessantes neste período eleitoral, diga-se de passagem, muitas promessas infundadas, que certamente não serão cumpridas porque não existe recurso para tanto. Mas também apresentaram apoios interessantes, de nomes que já ocuparam cargos relevantes no país. Talvez isso, seja uma segurança de que podemos evitar um desastre nacional vença o candidato A ou o candidato B.
Agora, o mais importante, o brasileiro que realmente quer o melhor para o seu país precisa continuar defendendo as coisas boas e importantes para a vida das pessoas, principalmente aqueles que mais precisam. Tão importante quanto defender seu candidato, é acompanhar a gestão e os próximos quatro anos de governo.