quinta-feira, 28
 de 
novembro
 de 
2024

Morte de Loir Dreveck foi encomendada

Gilberto Dranka foi preso em sua casa após tentar se esconder dos policiais. Foto: Arquivo/O RegionalA população da cidade de Piên viveu num curto espaço de tempo dois momentos de tamanha perplexidade. Primeiro, o atentado e a morte do prefeito eleito Loir Dreveck, em meados de dezembro, e agora, o desfecho e elucidação do crime, apontando como mandantes do assassinato o ex-prefeito Gilberto Dranka e o presidente da câmara de vereadores Leonides Maahs. Na manhã da última terça-feira, equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), unidade de elite da Polícia Civil do Paraná, estiveram em Piên e realizaram diversas prisões e apreensões. No mesmo dia, o delegado Rodrigo Brown concedeu entrevista coletiva e apresentou toda a linha de investigação para se chegar aos responsáveis pelo crime.

Gilberto Dranka e Leonides Maahs. Foto: Arquivo/O Regional

Estão presos desde então, Gilberto Dranka e Leonides Maahs, que são acusados de terem encomendado o assassinato de Loir Dreveck, Amilton Padilha, que foi o autor dos disparos que mataram o prefeito eleito, e Orvandir Arias Pedrini, que participou do crime como intermediário entre os mandantes e o atirador. A polícia fez ainda duas conduções coercitivas, quando a pessoa é levada para prestar depoimento, e cumpriu oito mandados de busca e apreensão.

Gilberto Dranka, Leonides Maahs e Orvandir Pedrini foram presos em Piên. Amilton Padilha já estava preso em Itajaí. Todos os quatro foram conduzidos para a carceragem do Cope em Curitiba. Eles não possuem ensino superior e ficarão detidos no regime comum. Neste primeiro momento cumprem prisão temporária de 30 dias.

Além do assassinato de Loir Dreveck, o planejamento dos envolvidos na execução falhou na primeira tentativa e um outro homem foi morto por engano. Sendo assim, eles responderão por duplo homicídio. A pena neste caso varia de 3 à 25 anos de prisão.

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