A camomila é uma cultura presente há vários anos e que se tornou uma grande vocação agrícola em Mandirituba. Com esta relevância, o município tornou-se conhecido como a Capital da Camomila e, por meio desta alternativa, dezenas de famílias garantem o sustento e renda no campo.
Após o plantio em meados de abril, os agricultores iniciaram no último mês a colheita da produção, que neste ano deve atingir cerca de 750 toneladas em camomila verde. Atualmente, cerca de 50 famílias estão envolvidas na produção.
Pioneira nesta atividade, a família Laskaski concilia a produção da camomila com a cavalinha, que também é uma planta medicinal, além de milho e outras culturas. “A camomila sempre foi uma das nossas principais atividades. As sementes das primeiras plantações vieram do Egito e, por ser uma cultura de inverno e resistente às geadas, logo passou a ser produzida por outros agricultores”, recorda Alessandro Laskaski.
Além de ser uma planta medicinal, a camomila atrai visitantes de várias cidades que apreciam os campos floridos, junto ao aroma doce e suave. Atualmente, Mandirituba é considerado o maior produtor desta cultura no Brasil, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral).
VBP – O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) gerou no ano passado uma receita de R$ 185 milhões para Mandirituba. Entre as várias alternativas agrícolas produzidas, está a camomila que foi responsável pelo montante de R$ 2,8 milhões. Além da boa rentabilidade, esta produção garante que o agricultor possa fazer uma melhor rotatividade do solo.