A atividade agrícola na região é responsável por gerar renda a muitas famílias, tendo como destaque, entre outras culturas, a criação de animais de corte. No entanto, a falta de abatedouros locais, demanda que grande parte dos produtores façam o abate em outras cidades e até mesmo em outros estados.
Buscando reverter esta realidade e fomentar a atividade local, a prefeitura da Lapa assinou ontem, junto à Caixa Econômica Federal, um contrato de operação de crédito do Programa de Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa) no valor de R$ 5,5 milhões para a construção de um abatedouro municipal, com capacidade inicial para atender quatro mil produtores no abate de bovinos, suínos e ovinos. O projeto prevê a implantação da estrutura em um terreno com área total de 271.589,90 metros quadrados, na localidade de Passa Dois.
O abatedouro contará, conforme o projeto de construção, com portaria, dependências auxiliares, matadouro-frigorífico, pocilgas, currais, casa de cadeira e depósito de lenha, rampa de lavagem para caminhões boiadeiros e frigoríficos, salga de couros, cisterna, reservatório elevado, corredor de pocilgas e de currais, cerca telada e pátio pavimentado, totalizando uma estrutura de 6.291,62 metros quadrados. Além da Lapa, está previsto o atendimento de cidades vizinhas.
De acordo com a prefeitura, atualmente os produtores do município precisam se deslocar até São Mateus do Sul, localizado a aproximadamente 80 quilômetros, para realizar o abate dos animais e, com a instalação do abatedouro municipal, haverá uma redução na distância de transporte, diminuindo os custos de produção e oferecendo ao agricultores lapeanos treinamentos técnicos e programas de distribuição de insumos.
Ainda conforme a administração municipal, o período de execução das obras é de 30 meses, com início previsto ainda neste ano.
Empresários chineses – Industriais chineses da CIA Changshu-Sino apresentaram nesta semana ao prefeito em exercício, Joacir Gonsalves, um Protocolo de Intenções para a instalação de uma fábrica na Lapa de glicerina refinada. A previsão inicial de investimento é de US$ 10 milhões. A proposta apresentada será analisada pelo Conselho Municipal de Incentivos de Desenvolvimento Econômico (COMIDE), podendo autorizar a celebração do Termo de Permissão de Uso por meio de legislação vigente de incentivo econômico.