Na tarde desta sexta-feira, no Fórum da Comarca de Rio Negro, será realizada audiência de mais um caso em que o ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, é acusado de envolvimento. Trata-se de porte ilegal de arma de fogo, acessório ou munição, e de um suposto disparo efetuado dentro da sala de reuniões da prefeitura no dia 4 de outubro do ano passado, alguns dias após as eleições municipais. Tal fato teria ocorrido por volta das 11h30 daquele dia.
Com base em depoimentos colhidos na delegacia da comarca nos primeiros meses deste ano, o ex-prefeito foi indiciado. Foi realizada ainda consulta ao cadastro de registros da Delegacia de Armas e Munições do Paraná, que resultou na informação de que não há registro de arma em nome de Gilberto Dranka.
Houve também, pelo Instituto de Criminalística, perícia no local indicado, segundo a qual, porém, não foram observadas perfurações de projétil de arma de fogo. O processo tem como promovente o Ministério Público do Estado do Paraná, que ofereceu a denúncia, a qual foi recebida pelo Poder Judiciário no mês de abril.
A defesa do ex-prefeito, por sua vez, alegou que os fatos foram denunciados por adversários políticos dele com intuito de prejudicá-lo e que ele tinha recebido ameaças. Cita ainda que se o laudo indicou não ter havido disparo, não havia também arma de fogo. Para a audiência de hoje, que é de instrução, debates e julgamento, foram indicadas pelo Ministério Público quatro testemunhas e pela defesa outras três, sendo intimado também o réu.
