quinta-feira, 25
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abril
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2024

Estado obtém reconhecimento nacional de Área Livre de Aftosa sem Vacinação

Gado não precisa mais ser vacinado anualmente contra a febre aftosa. Foto: Gilson Abreu/AEN O Paraná conquistou o reconhecimento nacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. A instrução normativa, assinada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, na última terça-feira, concede o título também aos estados do Acre, Rio Grande do Sul, Rondônia, e regiões dos Estados do Amazonas e de Mato Grosso, e o documento passa a vigorar em 1º de setembro.

Com a medida, o Estado fica mais perto do reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve formalizar ainda neste mês o pedido à OIE, e a expectativa é que a entidade chancele a nova condição em maio de 2021. A partir disso, o setor deve ampliar a abertura de novos mercados e atrair investimentos com a potencialização das cadeias de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte.

Segundo o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, a conquista é fruto de muitos anos de planejamento, engajamento da sociedade, iniciativa privada, produtores rurais, lideranças políticas e governo do Estado, destacando a participação fundamental dos servidores da Adapar em todo o processo. “Nosso Estado sempre esteve em dia com as exigências para a conquista do novo status. O reconhecimento significa geração de mais emprego e renda com alcance de mercados mais exigentes”, diz.

Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a medida representa ganho para os pecuaristas e para o Estado. “O Paraná tem avançado nos últimos anos para a construção de um ambiente sanitariamente adequado e o reconhecimento mostra o sucesso desse trabalho. Isso é resultado do esforço de vários setores e será fundamental para a nossa economia”, afirma.

Atualização – Desde outubro do ano passado está proibido o uso e comercialização da vacina contra febre aftosa em todo o Paraná. A campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos, que começou em 1º de maio deste ano e, por conta da pandemia, se estenderá até 30 de novembro. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade do rebanho.

 

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