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Dia do Idoso apresenta histórias de dedicação e de amor pelo trabalho

Com carisma e simplicidade, Lolo é bastante querido pelos clientes. Foto: Arquivo/O RegionalUma história de vida composta de conquistas e decepções, mas acima de tudo uma fonte inesgotável de ensinamento. No último dia 1º, foi comemorado o Dia Internacional do Idoso e, para homenagear esta data, O Regional ouviu personagens da região que apesar de estarem aposentados ainda continuam trabalhando e exercendo a função que tanto gostam.

Segundo números do Ministério do Trabalho, no ano de 2017, última atualização divulgada pelo órgão, 339 idosos com mais de 65 anos continuavam trabalhando formalmente nos dez municípios da região. Com um amplo conhecimento em suas atividades, eles têm a confiança dos supervisores, além de contar com a identificação e o carinho dos clientes.

Um dos exemplos é do comerciante Cândido Lourival Machado, ou simplesmente Lolo, de 84 anos, uma das figuras mais conhecidas em Mandirituba. Ainda criança, ele iniciou o trabalho na lavoura, fazendo posteriormente carreira no serviço público. Aos 37 anos, decidiu abrir um comércio e assim surgiu a Loja Marival, que inicialmente atuou no ramo de confecções e calçados. “Trabalhava no Colégio Joaquim de Oliveira Franco, enquanto que minha esposa cuidava da loja. Programava as minhas folgas e nelas me deslocava até São Paulo para fazer compras”, recorda Lolo. Posteriormente, após a aposentadoria, passou a se dedicar integralmente ao seu empreendimento. “Fiz muitos amigos que são meus clientes há décadas. Atualmente, a loja é gerenciada pelos meus familiares, mas não consigo ficar longe do contato com as pessoas e sempre que posso estou presente”, afirma.

Para Lolo, a aposentadoria foi um passo importante e que proporcionou uma segurança maior, no entanto, não pensa em encerrar as atividades. “Sou muito grato a Deus pela vida que ele me deu, me sinto uma pessoa realizada. Enquanto eu tiver saúde e disposição, estarei exercendo o que tanto gosto de fazer”, ressalta Lolo, apresentando a sua vivência. “Busco trabalhar na comunidade, seguir o caminho da Igreja. Esses são pontos chaves para o sucesso e uma vida feliz”, pontuou.

Laercio recorda a trajetória como farmacêutico e político. Foto: Arquivo/O Regional

Outra história marcante é do pienense Laercio Bueno dos Santos, que aos 21 anos de idade saiu da cidade de Apucarana para servir o Exército e terminar os estudos de farmacêutico em Curitiba. “Neste período, um amigo me convidou para trabalhar em Piên durante uma semana. Acabei vindo para cá e não saí mais”, conta Santos. Como o município estava nos primeiros anos de formação, tinha uma estrutura precária de saúde e a população tinha que ir às cidades vizinhas. “Para atender as pessoas, eu me deslocava de bicicleta, levando remédios e prestando auxílio”, comenta. Já aos 23 anos, Laercio se elegeu vereador e cinco anos depois foi o vencedor na eleição para prefeito. “Foi um desafio enorme, era muito jovem e a cidade não tinha recursos. Posteriormente, me elegi para um segundo mandato e pude dar uma importante contribuição para o desenvolvimento do município”, salienta.

Hoje, com 71 anos, Laercio continua trabalhando como farmacêutico e não pretende encerrar as atividades. “Atendo muitas pessoas que confiam no meu trabalho. É gratificante poder ajudar e enquanto eu tiver saúde darei continuidade”, afirma, refletindo sobre a sua história. “Tenho orgulho da minha trajetória e o sentimento de dever cumprido. Principalmente na política, onde pre

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