sábado, 20
 de 
abril
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2024

Concluído interrogatório de Amilton Padilha, primeiro réu a ser ouvido

Júri Popular tem movimentado o Fórum da Comarca de Rio Negro. Foto: O Regional
Avança a fase de interrogatórios no Júri Popular que trata dos crimes cometidos contra Loir Dreveck e Genésio de Almeida. Padilha foi o primeiro réu a ser ouvido no Fórum da Comarca de Rio Negro e seu interrogatório foi por vídeo conferência.

 

O julgamento do caso envolvendo as mortes do prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, e do técnico em segurança do trabalho Genésio de Almeida, avançou, nesta sexta-feira, à fase de interrogatórios dos réus.

O primeiro a ser ouvido pelo tribunal foi o acusado de ser o autor dos disparos, Amilton Padilha, que falou por cerca de uma hora e meia, que estava foragido da Justiça e foi capturado na última quarta-feira no Rio Grande do Sul, e respondeu aos questionamentos por meio de videoconferência, por estar sob custódia no sistema prisional gaúcho. Na oportunidade, Padilha começou contando sobre sua vida no ano de 2016, detalhando que morava na cidade de Balneário Camboriú (SC) e, posteriormente, vai para Santa Maria (RS) em busca de trabalho junto com a esposa. Após se separar da mulher, o cidadão foi para Piên, onde então deu início às atividades trabalhistas na oficina de Gaúcho, como soldador, e foi abordado sobre a rotina de trabalho no local.

Ao avançar no interrogatório, foi abordado sobre a compra de uma motocicleta piseira por parte de Padilha, e a negociação de um veículo Gol. Na ocasião, Padilha comentou sobre como foi a negociação da moto, a logística utilizada para buscá-la e, posteriormente, melhorias feitas na motocicleta para revendê-la. Outro ponto em destaque foi a bilhetagem telefônica de Padilha, indicando ligações feitas e que apontaram a localização da linha de telefone nas datas de 6 de dezembro de 2016 e 14 de dezembro de 2016, quando ocorreram os crimes contra Almeida e Dreveck, posteriormente.

Ainda, o réu falou sobre sua prisão e acusação de ser o autor dos disparos que mataram as vítimas, destacando que seria uma armação as digitais encontradas na viseira apreendida no processo, e reiterou que os crimes que cometeu sempre foram de roubos/assaltos. “Meu B.O. é roubo, não homicídios”, apontou.

Finalizou contando sobre como vinha sendo sua vida atualmente e sobre sua prisão ocorrida na última quarta-feira. Ainda, falou que vai cumprir a pena que resta em decorrência de processos condenados anteriormente.

O segundo a ser ouvido é o réu Orvandir Pedrini, tido nas investigações policiais como intermediário entre mandantes e executor e que não esteve presencialmente no plenário acompanhando a sessão nos primeiros dias. A sua defesa informou a nossa equipe no início da tarde que ele se encontrava no fórum, não estava no plenário, por determinação do oficial de justiça estava em uma sala aguardando. Os demais também agora ficam em salas separadas mas no caso do Orvandir essa logística havia sido antecipada.

 

Manhã – O júri do caso envolvendo as mortes Loir Dreveck e Genésio de Almeida se encaminhou nesta sexta-feira para seu quarto dia, com o início de uma nova etapa, ouvindo os réus. O julgamento é realizado no Fórum da Comarca de Rio Negro, da qual Piên faz parte.

A abertura dos trabalhos de hoje foi marcada, primeiramente, pela apresentação aos jurados de uma série de arquivos e documentos contidos no processo, como interceptações telefônicas e laudos periciais. O interrogatório dos réus teve início à tarde e eles têm o direito de ficar em silêncio.



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