segunda-feira, 9
 de 
dezembro
 de 
2024

Orvandir Pedrini responde interrogatório presencialmente no Júri

Momento em que Pedrini saía do fórum após ser interrogado durante o Júri
Gaúcho, que não esteve presencialmente na sessão nos dias anteriores, compareceu na tarde desta sexta-feira, quando foi ouvido. Em um dos trechos de seu interrogatório, ele se disse arrependido.

 

O segundo réu a ser ouvido neta sexta-feira (24) no Júri do processo que trata das mortes do prefeito eleito de Piên em 2016, Loir Dreveck, e do técnico e segurança do trabalho Genésio Almeida foi Orvandir Pedrini, o Gaúcho. Ele foi apontado nas investigações como intermediário entre mandantes e executor.

Pedrini iniciou seu relato com a história de sua vida, desde a infância até a formação da família. Contou que nunca teve problemas com a Justiça e que nunca respondeu outros processos anteriormente.

A defesa o questionou sobre atividades desempenhadas profissionalmente ao longo de sua vida. Em um dos momentos, foi questionado se Pedrini seria informante de autoridades policiais, fato negado pelo réu.

Sobre o conhecimento com Amilton Padilha, acusado de ser o atirador, fez um apanhado sobre como o réu chegou até sua oficina, por intermédio do cunhado de Padilha, e que posteriormente ele passou a trabalhar no local.

Também fez um relato sobre o tempo em que esteve preso em decorrência do processo envolvendo as mortes de Dreveck e Almeida. “Foi por um ano e meio, e foi um inferno”, comentou.

Quanto aos casos em que é apontado como intermediador entre os acusados de serem mandantes do crime e o autor dos disparos, confirmou tudo o que disse ao longo da instrução e não fez considerações complementares. Pedrini ainda disse que se arrepende do que fez e que não se perdoa.

Questionado pela defesa sobre sua ausência nos dias anteriores do júri, afirmou que se sente mais seguro em casa e relatou receber ameaças de que não ficaria vivo até o dia do julgamento. Finalizou dizendo que não queria estar nesta situação e reafirmou falar a verdade.

Ao passar às perguntas ao conselho de sentença, Gaúcho respondeu sobre as condições da moto que foi adquirida em 28 de novembro de 2016, confirmando que ela não teria possibilidade de ir rodando até Piên e ainda contou sobre como foi sua ajuda ao funcionário Felipe Cruz, que também é identificado como Amilton Padilha. Ainda complementou sobre seu arrependimento de ter apresentado Maahs a Felipe Cruz e de ter falado que ‘aquele rapaz faz o serviço’. E voltando sobre a motocicleta, confirmou que ela foi carregada em cima da Montana branca e o como foi feita a logística do veículo, além do valor do frete.



Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp
Email