Foi iniciada na última segunda-feira, 1º de maio, a primeira etapa de 2017 da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná. Ela vai até o dia 31 de maio. Deverão ser vacinados todos os bovinos e búfalos de até 24 meses de idade.
A febre aftosa é uma das doenças mais contagiosas que atingem os animais e é causada por vírus. Os animais contraem a doença por contato direto com outros infectados ou por alimentos e objetos contaminados. Pessoas que lidaram com animais doentes também podem transmitir o vírus por meio de suas mãos, roupas e calçados.
A principal consequência da ocorrência da febre aftosa é econômica. Devido ao alto poder de difusão do vírus e aos impactos econômicos provocados pela doença, os países e áreas livres da doença estabelecem fortes barreiras à entrada de animais susceptíveis e seus produtos oriundos de regiões com febre aftosa. Essas barreiras têm efeitos negativos para e economia.
Segundo Erly Granato, médica veterinária da unidade da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) de Rio Negro, o custo médio da vacina na região é de R$ 3,00 por animal. Ela explica que os criadores devem procurar as lojas agropecuárias credenciadas munidos de CPF e, se possível, número do Incra para facilitar os procedimentos.
A casa agropecuária emitirá uma guia, que deve ser preenchida para posteriormente ser usada na comprovação da vacinação. Esta confirmação pode ser feita na própria loja agropecuária, no site da Adapar (www.adapar.pr.gov.br) ou nos escritórios locais da unidade, que em muitos municípios geralmente são nas prefeituras. “Um dos problemas observados é justamente a falta da comprovação por parte dos criadores”, salienta Erly.
Quem não comprovar a vacinação estará sujeito à multa. A veterinária lembra ainda que outra situação em que o criador pode ser multado é a não atualização do rebanho, que deve ser feita de seis em seis meses, também nos escritórios locais da Adapar.