quinta-feira, 26
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dezembro
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2024

O Natal e o Ano Novo chegaram e agora, Brasil?

Domingo é Natal e na próxima semana a virada de ano e, enfim, chegamos em 2023. Vira-se mais uma página da nossa história e iniciamos um novo ciclo. A grande indagação que muitos fazem é o que encontraremos nessa nova fase das nossas vidas, pós eleição presidencial mais radical dos últimos tempos e ainda com sequelas do extremismo que assolou o país.

Sabemos que teremos um novo governo e certamente uma mudança radical na gestão política e administrativa do Brasil. E essa é uma questão crucial. A volta do Partido dos Trabalhadores (PT) ao comando da nação terá qual consequência prática na vida das pessoas? Atualmente estamos vivenciando alguns bons sinais da retomada econômica e da geração de empregos. Castigado pela pandemia, o Brasil, a exemplo do resto do mundo, começa a dar sinais positivos. Porém, algumas declarações, sinalizações e anúncios do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva causaram repercussão negativa no mercado.

Não existe nação que prospere se sua vida econômica estiver fragilizada. Estão aí, próximos de nós, exemplos muito atuais e reais, como no caso da Argentina, Venezuela e Chile. Flertar com desequilíbrio fiscal e dívidas é consequentemente direcionar o país para um buraco sem precedentes. Importante, desde já, esclarecer que todo o brasileiro deve torcer pelo sucesso dos seus governantes, independentemente da sua cor partidária. E nós somos muito contra da tese do ‘quanto pior, melhor’. Queremos realmente que a nova gestão da presidência da república tenha êxito e que saiba entender o momento delicado e primordial que nos encontramos.

Por outro lado, o resultado eleitoral mostrou que viver em democracia é estar incluído em todo tipo de ambiente e saber aceitar e se adequar as adversidades que esse modelo nos impõe. Os mandantes políticos se alternam no poder e o eleitor que hora comemora a vitória do seu grupo preferido, em outra tem que aceitar a derrota e aguardar o pleito seguinte. Isso é democracia, saber ganhar, saber perder.

No plano local, teremos um ano de preparação para as eleições municipais em 2024. Serão doze meses de muito trabalho para as administrações, e se essas ações forem em favor da população ganham todos. Cabe ao cidadão ficar atento se seus governantes estão atuando para o bem das pessoas ou dos seus interesses políticos e particulares.

Não teremos um ano fácil. Mas são das grandes dificuldades que surgem também as oportunidades. O Brasil é e continuará sendo um dos maiores do mundo. Seu povo está acima de qualquer resultado eleitoral e governo, e quando se vive em democracia qualquer tempo é tempo para recomeçar. Vamos em frente!

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