Discussão entre defesa e promotoria, durante inquirição de uma das testemunhas, fez com que o Juiz que preside o Júri interrompesse a sessão. Trabalhos já foram retomados e avançam pela noite. Réu Amilton Padilha está sob custódia policial.
Com discussões acaloradas, o Júri Popular do processo das mortes do prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, e do técnico de segurança do trabalho Genésio Almeida, que ocorre no Fórum da Comarca de Rio Negro, teve que ser interrompido no final da tarde desta quinta-feira (23). O bate-boca foi entre advogados de defesa dos réus e os promotores que atuam no caso.
A situação ocorreu durante o depoimento da testemunha Celio Oliveira, arrolada pela defesa de Gilberto Dranka, no momento em que a promotoria estava lhe fazendo perguntas. O clima esquentou quando o Ministério Público abordou questões de um processo de improbidade administrativa que envolveu a testemunha, bem como o réu, quando então as defesas se manifestaram e as discussões ganharam proporção.
Por falta de ordem na sessão, o Juiz Rodrigo Morillos, que preside o julgamento, determinou a retirada dos jurados do plenário, enquanto a discussão continuava, e o Júri ficou interrompido por cerca de 15 minutos, sendo em seguida retomado. As inquirições das testemunhas seguem agora à noite.
Réu Amilton – O advogado Jeffrey Chiquini da Costa, da defesa do réu Amilton Padilha, que estava foragido e que foi preso ontem, informou que já foi feito pedido para que ele venha para acompanhar o processo e que aguarda uma definição. Enquanto isso, Amilton permanece sob custódia policial no Rio Grande do Sul, no Presídio Estadual de Jaguari, para onde foi levado após a prisão.