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novembro
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2024

Corpo de Bombeiros alerta banhista para nadar em segurança e somente próximo ao Posto de Guarda-Vidas

Nadar em segurança é somente próximo ao Posto de Guarda-Vidas do Corpo de Bombeiros. Foto - SESP
O Corpo de Bombeiros do Paraná está alertando sobre os cuidados aos cidadãos para que observem as medidas de segurança e frequentem somente os locais onde há um Posto Guarda-Vidas ativo. Neste feriado foram ativados 16 no Litoral e 9 na Costa Noroeste do Paraná.

Mesmo com grande aparato material e tecnológico, não existe ferramenta mais eficiente para diminuir os casos de afogamento que a prevenção. O Corpo de Bombeiros do Paraná está alertando sobre os cuidados aos cidadãos para que observem as medidas de segurança e frequentem somente os locais onde há um Posto Guarda-Vidas ativo.

Neste feriado foram ativados 16 no Litoral e 9 na Costa Noroeste do Paraná.

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) indicam que 90% das mortes ocorridas por afogamento são por ignorância dos riscos e do desrespeito aos próprios limites do corpo e das recomendações de segurança. Ainda de acordo com o órgão, a gravidade desse tipo de incidente oferece cerca de 200 vezes mais risco de óbito do que um acidente de transporte.

De acordo com o coronel Gelson Marcelo Jahnke, que está respondendo pelo Comando do Corpo de Bombeiros, é importante que as pessoas se previnam e se banhem com segurança, próximos aos postos guarda-vidas, que estarão presentes das 08 às 19 horas.

“Vamos atuar com nossas equipes de bombeiros, que estão dispostos no litoral e na Costa Noroeste, para prevenção e orientação aos banhistas, no entanto, é importante que as pessoas procurem banhar-se onde há presença de guarda-vidas ou, então, onde a água fique até a linha da cintura para, em caso de emergência, conseguir sair e evitar possíveis incidentes”, alertou.

A desatenção, segundo o coronel, é uma das causas mais comuns de afogamentos. Seja por não observar a sinalização de bandeiras ou placa, ou banhar-se em pontos distantes dos Postos de Guarda-Vidas, há banhistas que insistem em frequentar locais de risco e demandam um esforço dos bombeiros militares para dar o atendimento e evitar uma tragédia. Por isso, o Corpo de Bombeiros tem investido na prevenção e na educação sobre o tema.

“Quando o cidadão busca seu lazer próximo ao posto de guarda-vidas, ele pode ter certeza de que haverá alguém de olho em sua segurança. Os bombeiros responsáveis por esta função têm treinamento especializado para o salvamento aquático, portanto, ficam observando a movimentação das pessoas e, quando necessário, fazem intervenções, principalmente buscando evitar que o cidadão se exponha ao risco”, explica. “A bebida é outro fator que pode levar ao afogamento, caso a pessoa beba e entre na água. Procure buscar seu lazer com responsabilidade”.

A principal recomendação do Corpo de Bombeiros é sobre a importância de banhar-se próximo a um Posto Guarda-Vidas. Isso porque onde estão os profissionais é um local que tem todas as condições seguras para as pessoas entrarem no mar, e que ainda que ocorra algum problema, o tempo de resposta do atendimento é praticamente instantâneo. A própria instalação do Posto segue um planejamento detalhado feito pelos bombeiros, considerando fatores climáticos, condições do mar, público que frequenta aquela área, entre outros, para que seja oferecido o melhor atendimento possível às pessoas.

A área entre as bandeiras ou windbanners vermelho sobre amarelo (as duas cores na mesma bandeira) é a mais segura e é onde os guarda-vidas estão atuando para dar qualquer suporte de emergência. Essa sinalização é disposta em uma área de cerca de 300 metros de areia (150 metros para cada lado do Posto Guarda-Vidas) onde há a presença dos profissionais constantemente. Esta área conta ainda com apoio de outras equipes de suporte que percorrem a areia com os quadriciclos, por exemplo.

Os bombeiros militares são treinados para prestar atendimento aos afogamentos e também passam por rigorosos treinamentos desde técnicas de natação até a forma correta de abordagem a uma vítima que está em pânico na água. Entretanto, mesmo com toda a capacitação, o guarda-vidas conta com a colaboração e consciência das pessoas para prevenir os incidentes e até mesmo ajudar a multiplicar as orientações de segurança. Estes bombeiros também são preparados para mensurar pontos de risco e os que são adequados para a população não ter nenhum problema na água.

Quanto mais próximo do Posto Guarda-Vidas o banhista estiver, mais ágil será o atendimento dos bombeiros. Frequentar pontos distantes, sem a presença desses profissionais, é um grande risco, pois em caso de apuros a vítima não terá meios de chamar a atenção de alguém para pedir socorro e até que o fato chegue ao conhecimento dos bombeiros, a vítima pode não resistir a espera ou, caso seja resgatada com vida, poderá ter sequelas graves.

“Os postos de guarda-vidas acionados com profissionais treinados e habilitados para atuação de prevenção aquática, e que podem prestar as orientações que as pessoas precisarem. Além disso, para evitar afogamentos, as pessoas não devem banhar-se em locais que não conhecem, pois as mudanças climáticas podem afetar as condições do mar, diariamente, e provocar incidentes”, informou o coronel Marcelo.

RESPEITE OS LIMITES – Reconhecer os limites físicos é uma regra importante para evitar incidentes em qualquer ambiente, principalmente na água. Mesmo os consideram-se preparados para condições mais agressivas do mar ou rio, também precisam ser conscientes do risco de estar neste ambiente.

Os guarda-vidas também fazem orientações na areia para prevenir os afogamentos, no sentido de indicar aos banhistas os perigos do mar, tomam as primeiras medidas quando ocorre algum incidente, por exemplo queimaduras causadas por águas-vivas, mas também advertem aos que saem da área de segurança ou tentam entrar nos pontos de risco, seja nadando para alto-mar ou acessando locais onde há correntes fortes e buracos. Esse trabalho de fiscalização é feito constantemente, seja por sinalização verbal ou aviso sonoro com apito.

Fonte – AEN



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