Organizar a ocupação do solo, projetar o município e potencializar o crescimento para os próximos 10 anos. Com estas metas, a prefeitura de Tijucas do Sul vem dando início à elaboração e debate de um novo plano diretor, o qual deve ser concluído até 2020.
Mesmo com o longo prazo para conclusão deste documento, a prefeitura vem prioritariamente trabalhando em pontos como a regularização da área industrial. “Atualmente, contamos com uma área para este fim, adquirida em 2014, na localidade de Tabatinga, a qual não está completamente regularizada. Tivemos até mesmo empresas que visitaram este imóvel, mas, em virtude deste empecilho, não foi possível a implantação delas nesta área”, lamentou o prefeito Cesar Matucheski.
Para regularizar este imóvel e poder usufruí-lo como área industrial, a prefeitura precisava elaborar um estudo com vários pontos, analisando desde a questão geológica e ambiental, o impacto da vizinhança, expansão urbana, capacidade de energia elétrica e internet, entre outros fatores. “Este estudo tem um custo elevado e a prefeitura não tem recursos para custeá-lo por conta própria. Por isso, reivindiquei ajuda a Comec e ao Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG), o qual vai realizar este trabalho de forma gratuita”, relatou Matucheski. Os trabalhos topográficos já foram iniciados, sendo que todo este estudo deve ser concluído até o final do próximo mês.
Com este documento em mãos, a prefeitura poderá saber quais as áreas industriais poderão ser utilizadas e as empresas que podem se instalar nestes locais. “Temos três imóveis que estão incluídos neste estudo, entre eles o da localidade de Tabatinga. Com os resultados, poderemos avançar consideravelmente na captação de empresas para se instalarem no município, sendo que já temos dialogado com algumas”, destaca Matucheski, enfatizando a relevância deste importante passo. “A geração de empregos é uma das nossas maiores necessidades. No entanto, o município não oferecia as condições necessárias às indústrias, apesar de termos uma localização geográfica privilegiada. Vamos avançar neste sentido para que possamos mudar este panorama”, concluiu Matucheski.