Desde a última semana, quem usa o transporte coletivo na região metropolitana de Curitiba teve que desembolsar alguns centavos a mais na tarifa de ônibus. Logo após o aumento no valor dos salários dos motoristas e cobradores, as tarifas tiveram um aumento em média de 10%.
O acréscimo acompanha o reajuste da passagem da Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba, e os valores ainda podem ser maiores a partir de 7 de maio, com o fim do subsídio do governo estadual para o transporte.
Na tabela divulgada pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), os municípios de Agudos do Sul, Quitandinha, Contenda, Mandirituba e Fazenda Rio Grande apresentam acréscimo no valor das passagens que vão de R$ 2,90 a R$ 4,00.
A vendedora Janaina Gonçalves, moradora de Areia Branca dos Assis, falou à redação do jornal O Regional que usa o transporte coletivo há 2 anos diariamente para se deslocar até Curitiba no seu trabalho e relatou das dificuldades que encontra tanto no aumento da tafira, quanto nas condições de conforto para os usuários do serviço. “Faz mais de dois anos que utilizo o transporte coletivo, e a cada pouco a tarifa fica mais cara. Nesta última semana a tarifa subiu para R$ 3,70, o valor é um absurdo para quem utiliza o coletivo sempre lotado”, completou a vendedora.
As professoras Andréia Oliveira e Mireli Bonato, veem um gasto extra no orçamento familiar com o reajuste da tarifa. Para Andréia, que usa o transporte 4 vezes por semana, ela calcula uma diferença mensal de R$ 100,00 nas passagens. “Moro em Fazenda Rio Grande e pego dois ônibus até o trabalho. Hoje pago R$ 3,70 o que pagava R$ 3,30 e mais R$ 2,90 quando desço na Fazenda até a minha casa”, disse.
Uma das principais reclamações dos usuários, além do valor, é a superlotação e os atrasos nos horários de embarque e desembarque.
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