sexta-feira, 26
 de 
abril
 de 
2024

Suleste paranaense teve 72 mortes por acidente vascular cerebral em 2017

Cardiologista André Ribeiro aponta os fatores de risco que resultam em uma chance maior de AVCs. Foto: Divulgação/SesaO mês de novembro vem sendo dedicado à atividades de conscientização para a saúde do homem e o enfrentamento ao câncer de próstata. No entanto, as mortes por doenças cerebrovasculares, principalmente causadas pelo acidente vascular cerebral (AVC), acendem o sinal de alerta tanto para o público masculino quanto para o feminino para a adoção de medidas preventivas e mudanças de hábitos para evitar esta condição.

Dados obtidos pela reportagem junto ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apontam que dos 72 óbitos relacionados à AVCs em 2017, último ano com dados disponíveis, 36 foram do sexo masculino e 36 envolvendo mulheres.

O médico cardiologista André Ribeiro Langowski, da Divisão de Risco Cardiovascular, da Secretaria de Estado da Saúde, explica que o AVC, ou derrame como é popularmente conhecido, é uma condição resultante da obstrução do fluxo de um vaso sanguíneo localizado no cérebro. “São dois tipos de AVCs, o isquêmico, que tem a ocorrência mais comum, e o hemorrágico”, detalha Langowski, apontando para os fatores de risco. “O primeiro fator determinante para o desenvolvimento de um AVC é a hipertensão descontrolada. Existem também condições como tabagismo, colesterol, sedentarismo, diabetes, dieta inadequada e a idade. O uso de anticoncepcional por mulheres fumantes acima de 35 anos também aumenta o risco”, aponta.

Ainda conforme o profissional, alguns sinais podem indicar a ocorrência de um derrame. “Podem ocorrer alterações na sensibilidade ou movimentos do corpo, como dificuldade na locomoção, fala e para enxergar. Um ponto que pode ajudar a identificar a enfermidade é pedir para a pessoa elevar os braços para frente, tendendo a não ter força em um dos membros; também solicitar para que mostre os dentes, podendo repuxar a boca para um dos lados; e para fechar os olhos com força e tentar abrir as pálpebras”, orienta o médico, destacando que durante a manifestação dos sintomas, deve-se procurar serviço médico o mais rápido. “Quanto antes for o atendimento, maiores são as chances de evitar sequelas no paciente”, orienta.

Por fim, Langowski indica as medidas preventivas e reforça que os cuidados com a saúde devem ser constantes. “As pessoas podem prevenir o AVC adotando uma vida saudável, controlando a hipertensão, evitando o fumo, praticando atividades físicas regulares e tendo uma alimentação correta”, finaliza.

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email