O período de estiagem que assola todo o Paraná também ligou o alerta para a falta de água. De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o nível dos reservatórios e dos rios que abastecem os sistemas está bem abaixo do normal e já exige que medidas de contenção sejam adotadas.
Segundo a Sanepar, este cenário acontece pela baixa precipitação de chuvas registradas nos últimos dez meses. Em Curitiba, em um comparativo do mês de março, aponta que desde 1998 a média de chuvas era de 127 milímetros. Já neste ano, choveu neste período apenas 12 milímetros.
Diante deste cenário, o Rio Miringuava, que abastece a capital e 12 cidades no entorno, perdeu 60% do volume de água. O nível médio das barragens do Iraí, Passaúna e Piraquara 1 e 2, do sistema de abastecimento integrado de Curitiba, está em 60%. Os mananciais que abastecem os municípios de Almirante Tamandaré, Rio Negro, Fazenda Rio Grande e Colombo também estão com níveis preocupantes.
Para amenizar os impactos da seca, a Sanepar implantou no último mês o sistema de rodízio de abastecimento nas principais cidades da Região Metropolitana. Além disso, a companhia tem recomendado o uso econômico e racional da água, priorizando a higiene pessoal e a alimentação. Confira abaixo, algumas orientações.
Em 2006, o Paraná já havia enfrentado uma grande estiagem que afetou o abastecimento em diversas cidades. No entanto, o cenário atual é apontado como a pior crise neste sentido desde o início do monitoramento das condições do tempo em 1997.
Recomendações
- Ao lavar as mãos, escovar os dentes e lavar louças, a torneira deve ser aberta apenas para o enxágue.
- Para a limpeza das roupas, se possível deve-se acumular para que sejam lavadas de uma única vez.
- Deve-se aproveitar a água da máquina de lavar para a limpeza da casa.
- Lavagem de carros, calçadas e quintais e rega de jardins devem ser adiados até que a situação se normalize.