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2024

Região teve mais de 400 acidentes com animais peçonhentos em 2021

Cidades contabilizaram 411 ocorrências com animais peçonhentos ao longo do ano passado, como aranhas. Foto: Arquivo/O Regional
Dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram 411 acidentes registrados por serpente, aranha, escorpião, lagarta e abelha

As cidades da região registraram no ano de 2021 411 acidentes por animais peçonhentos, conforme mostram dados da Secretaria Estadual de Saúde. Animais peçonhentos são aqueles que possuem um veneno e têm condições de injetá-lo nas presas. Geralmente, esses acidentes ocorrem por meio de dentes modificados como aguilhão, ferrão, entre outros.

Os acidentes mais comuns registrados no país são de serpentes, escorpiões, aranhas, peixes e outros. Na região, no ano de 2021, somente em Mandirituba, foram registradas sete ocorrências com serpentes. Já com aranhas, houve 43 registros, também em Mandirituba.

Uma curiosidade destes dados é que, mesmo raro, três ocorrências de picada de escorpião foram contabilizadas no ano, sendo registrada uma em Contenda, uma na Lapa e outra em Piên. Registros com lagarta contabilizam 10 em toda a região, com casos em Agudos do Sul (2), Fazenda Rio Grande (1), Lapa (1), Piên (3), Quitandinha (1) e Tijucas do Sul (2).

As ocorrências com picada de abelha totalizam 22 casos, divididos em Campo do Tenente, com cinco casos, Mandirituba com um caso, Piên com quatro casos, Quitandinha com cinco casos, Rio Negro com dois casos e Tijucas do Sul com cinco casos.

O sargento do Corpo de Bombeiros de Piên, Ademir de Santiago, afirma que os cuidados são necessários no caso de contato com animais peçonhentos. “Em caso de contato com os animais peçonhentos, é necessário lavar o local com agua corrente e sabão neutro”, afirma Santiago, ressaltando a necessidade da rapidez do encaminhamento do ferido a um hospital mais próximo.

O sargento reforça a importância de ter um atendimento nas cidades específicas para caso de contato com animais peçonhentos. “Seria importante os hospitais terem um local de referência para casos de animais peçonhentos”, argumenta.
Santiago reforça que só é indicado fazer a sucção do veneno com a boca caso a pessoa tenha certeza que não tenha nenhum ferimento na região bucal. “Casos de placa e carie nos dentes são prejudiciais nos casos de sucção. A pessoa que faz a sucção pode ser mais prejudicada do que o paciente que teve contato com o animal peçonhento”, alerta.

O Corpo de Bombeiros afirma que não é indicado passar nenhum tipo de produto. “Deve-se evitar o uso de pomada, pó de café, creme dental. Não deve-se passar nada, pois quanto mais coisa for passada, maior será o trabalho dos profissionais de saúde no hospital”, alerta o sargento.

Em casos de ocorrências, procure o atendimento médico mais próximo ou acione o serviço do Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. “Não é necessário aguardar o Corpo de Bombeiros, que por conta da distância, pode demorar. Pode colocar a pessoa dentro de um veículo e chegar o mais rápido possível a um hospital”, orienta o sargento.

Acidentes animais peçonhentos. Arte: O Regional



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