sábado, 11
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maio
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2024

Região precisa melhorar rodovias

Estradas/Foto:O Regional Uma pesquisa da Confederação Nacional de Transporte (CNT) divulgada recentemente divulgou condições de rodovias por todo o Brasil. Foram pesquisados mais de 96 mil quilômetros de estradas federais e estaduais pavimentadas. Os resultados apontam que em 10,2% da extensão, o estado geral foi classificado como ótimo e, em 26%, como bom, sendo 34,4% como regular, 21,4% como ruim e 8% classificados como péssimo.
O Paraná tem as melhores estradas do sul do Brasil e a terceira melhor malha rodoviária do país, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. A Pesquisa CNT de Rodovias 2013 classificou que 22,4% das estradas estão em ótimas condições, 40,4% boas, 21,9% regulares, 11,8% ruins e 3,5% péssimas.
Nas rodovias que cortam o suleste do estado, as federais foram avaliadas em boas condições; elas são pedagiadas. A BR 116, que tem trechos em Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Quitandinha, Campo do Tenente e Rio Negro, teve estado geral ótimo, tendo esta mesma avaliação em pavimentação e sinalização; no quesito geometria, que considera o projeto geométrico de visibilidade e velocidade, alcançou o indicador bom. Paulo Leal dos Santos Junior, de Areia Branca, em Mandirituba, disse que a rodovia se encontra em boas condições e que não precisaria de mudanças no momento. Ele, que nunca se envolveu em acidentes, conta que a BR oferece segurança aos usuários.
“Depois da vinda do pedágio, essa estrada recebeu as melhorias necessárias e está muito boa”, descreveu. A BR 376, que corta Tijucas do Sul, teve bom no geral, alcançando ótimo em pavimentação e sinalização e bom em geometria. E a BR 476, que passa por Contenda e Lapa, teve avaliação geral regular, ficando com bom em pavimentação e regular em sinalização e geometria.
Já as estradas estaduais deixaram a desejar na região nesta pesquisa. A PR 281, cortando Tijucas, Agudos do Sul e Piên, foi classificada com estado geral ruim, ficando com ruim em pavimentação, regular em sinalização e péssimo em geometria.
O caminhoneiro Vanderlei Prussak, que trabalha na função há mais de 12 anos, comentou sobre os riscos que a PR 281 traz por não ter acostamento. Ele conta das inúmeras vezes que presenciou acidentes e que a estrada se torna perigosa por não ter área de refúgio.
Outra avaliada foi a PR 427. A estrada tem trecho entre Lapa e Campo do Tenente e foi avaliada como regular, tendo pavimentação regular, sinalização ótima e geometria péssima.

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