Eleição I
As coordenações das campanhas dos candidatos ao governo do Estado devem concentrar a partir da próxima segunda-feira as agendas nos grandes centros do Paraná, ou seja, cidades com os maiores colégios eleitorais. E também nas duas próximas semanas acontecem os dois últimos debates em rede de televisão, Rede Record e Rede Globo. É a reta final da campanha eleitoral 2018 neste primeiro turno.
Eleição II
Líder em todas as pesquisas, o candidato Ratinho Junior (PSD) continua sendo alvo dos principais ataques na campanha ao governo estadual. Quem mais tem usado tempo de televisão e rádio para atacar é o candidato do MDB, João Arruda. A estratégia de Arruda é tentar “colar” Ratinho no ex-governador Beto Richa (PSDB), que esteve preso recentemente na Operação Rádio Patrulha. No entanto, o sogro de João Arruda, o empresário Joel Malucelli, também teve a prisão decretada na mesma operação.
A mais recente pesquisa divulgada nesta semana mostra como está a disputa pelas duas vagas ao senado pelo Paraná. A sondagem é do Instituto Radar com encomenda da Associação dos Jornais Diários do Interior (ADI) e coloca Roberto Requião (MDB) com 31,2%, seguido de Flávio Arns (Rede) 16,5%, Beto Richa (PSDB) 13,1%, Alex Canziani (PTB) 13%, Oriovisto Guimarães (Pod) 9,5% e Mirian Gonçalves (PT) 4,9%. A pesquisa foi realizada de 14 a 17 de setembro com 1.494 entrevistas e margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95,5%. Está registrada sob o número PR-05041/2018.
Senado II
A disputa pelo senado mostra Requião em vantagem e pelo menos quatro candidatos disputando com chances a segunda vaga, Flávio Arns, Beto Richa, Alex Canziani e Oriovisto Guimarães. A grande queda foi realmente de Beto Richa, que após sua prisão perdeu o segundo lugar para Flávio Arns. Há ainda uma briga interna na coligação de Richa, a candidata ao governo, Cida Borghetti (PP) pediu que sua candidatura fosse anulada.
Prefeitos
Beto Richa, inclusive, convocou uma reunião com prefeitos do Paraná na última terça-feira. O objetivo era mostrar força na retomada da campanha após deixar a prisão na semana passada. No entanto, apenas 25 prefeitos compareceram ao encontro. Da região Suleste, estiveram Jorginho Quege (MDB), de Campo do Tenente, e Márcio Wosniack (PSDB), de Fazenda Rio Grande. O desgaste com as operações e delações que envolvem o nome de Beto Richa já era expressivo, e com a prisão ocorrida a situação se agravou e atingiu em cheio sua candidatura.
Região
A rejeição por Beto Richa e outros políticos investigados está ficando cada vez mais evidente entre os eleitores da região. Uma demonstração disso se dá nas postagens feitas por seus apoiadores nas redes sociais. Políticos e lideranças da região que se manifestam neste sentido estão sendo criticados pelos eleitores e já temem que o posicionamento atual tenha reflexo na eleição de 2020. O chavão de Paulo Maluf – “rouba, mas faz” – não está cabendo mais.
Lapa
Os comerciantes da Lapa já não suportam mais a falta de investimento e planejamento em relação as áreas de estacionamento da cidade. Segundo eles, há sempre uma série de exigências na preservação da história e dos prédios, que são obedecidos, porém, incentivo ao comércio local e criação de novas vagas de estacionamento até hoje não saiu do discurso. A prefeitura fala em municipalizar o trânsito e diz que está legalizando a situação da empresa que fará o estudo para esta finalidade.
Tijucas do Sul
Em Tijucas do Sul, o prefeito Cesar Matucheski (PSDB) informa que há um trabalho encaminhado na elaboração de um novo plano diretor. A primeira atividade está no levantamento das áreas que podem receber indústrias. Atualmente, mesmo o município dispondo de uma área industrial, as empresas não podem se instalar porque existem pendências documentais. O prefeito relata que o assunto vem sendo tratado pela administração municipal.