O pleito eleitoral envolve o trabalho de um número significativo de pessoas. São aqueles que se colocam à disposição ou que são convocados e atendem ao chamado da Justiça Eleitoral para trabalhar nos locais de votação ou em alguma outra função que faz com que a eleição aconteça.
No suleste paranaense, nos dez municípios, serão cerca de 3,3 mil os trabalhadores envolvidos na eleição. Trata-se, na grande maioria, de mesários, que somam um total de 2.660, sendo quatro por seção. Há também outras 626 pessoas que atuarão no dia do pleito, que são os auxiliares, secretários de prédio, motoristas, além das equipes dos próprios cartórios eleitorais.
A Zona Eleitoral com maior equipe envolvida é a 144ª, que também é a com maior número de municípios a atender, sendo Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Agudos do Sul e Piên. Nesta região serão 1.344 mesários e 336 auxiliares.
Na 11ª Zona Eleitoral também são várias cidades: Rio Negro, Campo do Tenente e Quitandinha; serão 576 mesários e outras 168 pessoas distribuídas nas demais funções. Segundo Ana Carolina, deste cartório eleitoral, os treinamentos ocorreram no final de agosto em Quitandinha e Campo do Tenente e no início de setembro em Rio Negro, divididos em partes teórica e prática com as urnas eletrônicas.
O chefe de cartório Daniel Leal Ganzert, da 10ª Zona Eleitoral, que atende a Lapa, enfatiza que os treinamentos nesta cidade começaram no final de agosto e que neste sábado haverá nova etapa para os mesários que faltaram. Ele cita que o trabalho destas equipes é fundamental, pois sem estas pessoas a Justiça Eleitoral não teria estrutura para realizar as eleições. “Alguns se voluntariaram para o trabalho, no nosso caso quase metade, e outros foram convocados”, explica, salientando que eles contam com benefícios como auxílio alimentação na data do pleito, dias de folga, vantagens em concurso público e horas complementares para cursos.
