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Páscoa: Comerciantes esperam uma recuperação nas vendas neste ano

foto-chocolateApós um ano de pandemia, os empreendedores do setor esperam uma recuperação econômica na venda de chocolates. No ano de 2020, por conta das medidas sanitárias adotadas no período, houve uma queda de 33%.

Os empresários pretendem apostar nas vendas on-line por e-commerce e delivery. Isso porque a Páscoa é a primeira data comemorativa do ano a enfrentar o segundo ano com a pandemia.

No ano passado, o período de quarentena e restrição de pessoas nas ruas afetou diretamente a principal fase das vendas e comercialização da indústria, que registrou a baixa na expectativa dos empresários e, a paralização dos alimentos em estoque.

Em 2021, os comerciantes buscam se reinventar, criando novos produtos e inovando a forma de entregar suas mercadorias e, conquistar novos clientes e superar a venda do ano que passou.

Em um ano sem carnaval, a produção dos produtos e as vendas foram antecipadas, se comparado a anos anteriores. Os comércios, como supermercados, já começaram a oferecer os produtos antes mesmo do carnaval. Anteriormente, essas vendas só começavam depois do feriado.

A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) estimulam que a Páscoa deve elevar a recuperação econômica do país e das cidades. Incentivando a comemoração da data mesmo em momento de isolamento social. E que deve-se estimular as vendas dos produtos com todo o cuidado e o respeito à saúde e à segurança dos clientes.

“A pandemia do coronavírus impôs um cenário difícil para todos nós. Seguir as recomendações de distanciamento social das autoridades públicas de saúde é necessário e importante, mas não podemos deixar que o isolamento nos traga desânimo”, afirma o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca.

De acordo com a Associação, no último ano, mais de 67% dos lares brasileiros compraram ou ganharam produtos de chocolate. E é por isso que as indústrias de chocolate, assim como os pontos de venda, têm ampliado as opções de acesso ao consumidor, com o fortalecimento de canais de venda online, serviços de delivery e entrega por aplicativos.

O empresário de Agudos do Sul Mauro Negrelli disse em entrevista ao Jornal O Regional que as vendas do ano passado tiveram uma queda por conta da pandemia. “Ano passado nossas vendas já foram baixas”, diz. O empresário acredita que esse ano a tendência é diminuir mais ainda, pois, de acordo com Negrelli, os comércios já estão comprando menos ovos de chocolate.

Alternativa: uma mudança na estratégia de venda adotada pelo mercado Negrelli, é investir menos em ovos de chocolate e mais em caixas de bombom. “Esse ano nós compramos menos ovos e resolvemos investir em caixas de chocolate”, comenta. Negrelli afirma que faz a compra de ovos porque as pessoas procuram, por isso, mantém estoque mínimo.

Número de contratações: Mesmo em um cenário repleto de desafios, o ramo está com uma boa previsão. Estima-se que a indústria de chocolates contrate 12 mil colaboradores em regime de contratação temporária, o que revela um aumento de 4,8% em relação a 2020.

A aposta desse ano é a criação de kits que tenham brinquedos e brindes para a criançada. Os ovos de Páscoa contam com o crescimento da inflação e preocupam os empresários por conta dos custos e produção.

Tentativa de redução no preço dos produtos: para tentar deixar mais barato o produto, empresas tem investido na estrutura das fábricas. Hoje, apenas o cacau é feito em sua maioria no Brasil, enquanto o principal ingrediente é comprado fora do país e pago em dólar. Além da inflação, os produtores devem se preocupar com o sobe e desce do dólar.

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