O Parque Estadual do Monge foi reaberto ao público no último sábado. A solenidade de reabertura aconteceu no receptivo turístico e contou com a participação de autoridades municipais e estaduais. Enquanto permaneceu fechado, o local recebeu reformas e adequações dentro das políticas públicas previstas no Projeto Parques Paraná.
Em seu pronunciamento, o prefeito da Lapa, Diego Ribas, agradeceu ao governador Carlos Massa Ratinho Júnior pelo apoio nas demandas existentes na estrutura. “A reabertura do parque foi uma das primeiras solicitações que fizemos e de pronto fomos atendidos”, destacou. Ribas lembrou que estão em andamento as tratativas para a revitalização do acesso ao parque, com a instalação de ciclovia e pista de caminhada.
As novas estruturas garantem o cumprimento das normas e orientações estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde para prevenir o contágio da Covid-19. Outras reformas estão programadas, como a instalação de um circuito de cicloturismo na área interna do parque e a licitação de um novo espaço de cafeteria.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, os parques estaduais do Paraná se mostraram os destinos mais procurados pela população durante a pandemia. “O turismo foi um dos setores mais impactados pela pandemia e durante esses meses trabalhamos para que ele saia fortalecido”, destacou.
A Gruta do Monge, local de peregrinação religiosa, é uma das principais atrações do parque. Neste espaço viveu por algum tempo o monge João Maria D’Agostinis, que se dedicava ao estudo das plantas da região, medicava enfermos, fazia profecias e orações.
Para chegar à gruta o visitante passa por uma escada em pedra que desce até uma fonte de água pura. O parque tem também um mirante com estrutura em concreto, piso em deck de madeira ecológica e guarda-corpo metálico que proporciona ampla visão da cidade da Lapa.
Os visitantes também podem admirar a Pedra Partida, originada devido ao desgaste ao longo de milhares de anos. O atrativo é considerado pelos visitantes um local onde é possível ver a imagem do monge João Maria D’Agostinis. Quem gosta de praticar a meditação junto à natureza pode aproveitar o Espaço Monge.
O parque abriga ainda espécies da fauna como cachorro-do-mato, lobo-guará, irara, furão, lontra, gato-mourisco, cutia, curicaca, garça-vaqueira, jacuaçu, saracura-do-mato, asa-branca, beija-flor-preto e martim-pescador-pequeno. A flora é formada por erva-mate, pinheiro-do-paraná, gerivá, ipê-roxo, carvalho-brasileiro, canela, canela-branca, imbuia, cedro-branco, cambuí e outros.
Assim como todas as unidades de conservação do estado, o Parque do Monge funcionará de acordo com as regras estabelecidas para evitar a proliferação do coronavírus. Entre elas, estão o agendamento e cadastro do visitante, uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social.