Ruas intransitáveis, muita lama e a falta constante de água. Este é o cenário na primeira semana da obra de ampliação da rede de esgoto e água tratada no loteamento São João, em Contenda. Os moradores reclamam que não há organização por parte da prefeitura, Sanepar e a empreiteira que executa o serviço, causando todo esse transtorno.
Priscila dos Santos mora há 9 anos no loteamento e conta que há falta de comunicação e atenção aos moradores. Segundo ela, nesta semana houve paralisação no fornecimento de água por mais de 24 horas. “Não fomos avisados e quem precisou trabalhar e ir para a escola teve que sair de casa sem ao menos poder fazer sua higiene pessoal, está um caos”, reclama.
O morador Ancelmo Serapião dos Prazeres conta que sua rua ficou intransitável, principalmente para quem se desloca a pé e para chegar com o carro na garagem é uma aventura. “Além de perigoso, o barro invade a garagem e também toda casa. E o pior é que ninguém dá atenção”, contou.
As obras devem se prolongar por um ano, segundo contrato com a empresa Nato Engenharia. Segundo Fabrício Mafra, da Sanepar, é natural que existam alguns transtornos temporários devido às obras, até porque é necessário abrir muitas valetas e o tempo chuvoso complica a execução do serviço. Ele reconhece, no entanto, que a empresa deve evitar qualquer ação que prejudique os moradores, inclusive melhorando a comunicação sobre eventuais problemas.
No loteamento São João, além da ampliação da rede de esgoto e água tratada, também está sendo construída uma estação de tratamento de esgoto. A obra completa deverá custar 9 milhões de reais.