quinta-feira, 28
 de 
março
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2024

O Tempo da Natureza

Quando se discute ECOLOGIA devemos lembrar que esta palavra significa ESTUDO DA CASA. Imagine uma casa aonde seus moradores não mantêm ordem, zelo, carinho e não a valorizam como patrimônio. É o que estamos fazendo com nosso mundo. Não pensem que furacões e tsunamis são obras do acaso. Nosso planeta está a cada dia dando sinais mais evidentes de que precisamos observar mais a natureza e manter o nosso meio ambiente sob cuidado intensivo. O tempo da natureza chegou e sua força é descomunal. A poluição atmosférica, a poluição das águas e o crescimento desordenado da população agem como verdadeiros cânceres deste planeta que reage com um poder assustador. Podemos começar uma outra história se refletirmos sobre os últimos desastres do planeta.

Desastres estes que, mesmo com a utilização de alta tecnologia, não puderam ser contidos. E na natureza Deus se revela. A natureza realmente é fantasticamente linda, mas quando agredida se mostra justa. Cidades são construídas em aterros nos mares como se o poder do homem pudesse superar tudo. As ressacas destroem tudo. Barreiras são colocadas para que se evite o avanço das águas sobre as cidades. Um furacão não sabe o que é uma barreira e faz o nível da água se elevar em centros urbanos. Enfim, com a natureza ninguém pode.

Mas o que podemos fazer se o país mais rico do mundo não concorda em assinar um protocolo que terá ação na emissão de gases poluentes para a atmosfera? Um país que se diz humano e democrático não pode privar o mundo de um meio ambiente mais saudável e de um futuro mais promissor. Daí você pode pensar: – Mas o que posso fazer então se até os americanos não querem lutar pelo nosso planeta? Respondo-lhe fazendo uso de uma frase da Educação Ambiental: PENSE GLOBALMENTE, AJA LOCALMENTE. Podemos começar pelo simples ato de separar lixo em casa e conscientizar as crianças da importância que isso tem para o mundo. Já que os “velhos” habitantes da Terra já estão sem esperança, nada melhor do que sangue novo para que um novo planeta se faça.

Por: Raphael Rolim de Moura – Biólogo, Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental, Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Professor universitário e atualmente ocupa Diretoria na Comec

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