Na última sexta-feira foram oficialmente iniciados os estudos das concessões de rodovias paranaenses. O trabalho é feito em conjunto pelo governo estadual e a União para modelagem do novo programa de concessões de estradas que cortam o Paraná. Até 2021, serão licitados 4,1 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais.
O programa incorpora ao conjunto de rodovias que formam os 2,5 mil quilômetros do Anel de Integração mais três estradas estaduais, no norte, noroeste e sudoeste, e ainda trechos paranaenses das BRs 163, 153 e 476. Um dos trechos da BR 476 já faz parte do Anel, sendo justamente na região, cortando Contenda e Lapa.
O estudo deve ficar pronto em nove meses e a autorização para seu início foi assinada pelo secretário de estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e por representantes do Ministério da Infraestrutura e da empresa contratada. “Não queremos a repetição do modelo que não deu certo no Paraná. Por isso estamos juntos com o governo federal e temos a certeza que vamos fazer o melhor e mais transparente modelo de concessões. Nesta nova modelagem teremos mais obras e uma menor tarifa para o usuário, ponto que é a maior cobrança do governador Ratinho Júnior”, afirmou o secretário.
O diretor de Transporte Rodoviário da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, Roger Silva Pegâs, disse que o motorista paranaense pode esperar, principalmente, muito investimento e uma rodovia muito melhor, com uma tarifa menor. Segundo ele, a redução na tarifa decorrerá da retirada de uma série de disfunções que aconteceram nos contratos antigos. “Hoje a gente trabalha com modelagem mais moderna, melhores análises e nossa expectativa é de tarifas com valores menores do que os praticados no Paraná, já que alguns deles são os maiores do país”, disse Pegâs.
Os contratos com as atuais concessionárias se encerram em 2021. Na única praça de pedágio do chamado Anel de Integração localizada na região, na Lapa, a tarifa básica está atualmente em R$ 13,70. O valor chegou a ser reduzido por uma determinação judicial em abril deste ano, mas cerca de dois meses depois voltou ao seu patamar normal.
