domingo, 28
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abril
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2024

Nova rodada de negociações sobre a definição do preço do fumo ocorre na próxima semana

Nova rodada de reuniões poderá definir o preço do fumo para a safra 2021-2022. Foto: Arquivo/O Regional
Reuniões entre empresas e entidades que representam os fumicultores estão agendadas para os dias 26 e 27 de janeiro

A segunda rodada de negociações para a definição do preço do fumo para a safra 2021/2022 está marcada para os dias 26 e 27 de janeiro, na sede da Afubra, no Rio Grande do Sul. Na oportunidade, serão recebidas oito empresas fumageiras, de forma individual, para tratar do assunto.

Ainda em dezembro do ano passado, houve a primeira rodada de reuniões, e a proposta de reajuste do preço, por parte da representação dos produtores, levou em consideração a variação do custo de produção, acrescido de 10 pontos percentuais para a rentabilidade do produtor e a sustentabilidade do setor, percentual que representa a perda que o produtor teve nas últimas safras. Apesar do custo de produção ter sido apurado de forma conjunta entre as entidades e cada fumageira, a negociação não teve acordo, com apenas uma empresa apresentando proposta de reajuste acima do custo de produção apurado. Uma não apresentou proposta e as demais não atingiram nem o percentual do custo de produção.

De acordo com o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, a entidade e as federações têm acompanhado a comercialização e os preços que estão sendo praticados. “Antes de recebermos os representantes das empresas, a nossa comissão se reunirá para trocarmos informações sobre o andamento da comercialização e definirmos, em conjunto, os rumos da negociação”, pontua Werner, reiterando que espera resultados mais satisfatórios no próximo encontro. “Esperamos que as empresas se sensibilizem e revejam suas posições e tornem a valorizar os seus produtores integrados”, reforça.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piên, Agnaldo Martins, também aponta a expectativa em torno da definição de preços que valorizem a produção. “A expectativa é que haja uma valorização, principalmente pela possibilidade de queda na produção do tabaco, ocasionada por condições climáticas”, comenta.

 



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