A região já tem pelo menos sete municípios com sinalização positiva para participarem do Programa Criança Feliz. Ele foi criado para promover o desenvolvimento humano a partir do apoio e do acompanhamento infantil integral na primeira infância, apoiando a gestante e a família na preparação para o nascimento e nos cuidados pós-gravidez, fortalecendo os vínculos e o papel das famílias para o desempenho do cuidado, proteção e educação de crianças na faixa etária de até seis anos de idade.
O programa é desenvolvido pelo Ministério da Cidadania e pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. Segundo informações da secretaria, até o final da semana passada ele já havia sido ampliado para 42 cidades paranaenses desde sua implantação em abril. A meta é que até o fim do ano chegue aos 248 municípios elegíveis, que tenham Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
Para isso, a coordenação Estadual do Programa Criança Feliz promove reuniões técnicas para incluir o município. De acordo com o coordenador Carlos Bostelman, a secretaria está levando inicialmente o plano de apresentação do programa, com o convênio, aos municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), para depois ampliar ao estado inteiro, chegando no final do ano com a meta de 62% das cidades incluídas.
O ponto central do Criança Feliz é a visita semanal de técnicos às casas das famílias de baixa renda para acompanhar e estimular o desenvolvimento das crianças até os três anos de idade. O programa atende também crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar. Mas, no Paraná, será estendido para a chamada segunda infância, com atendimento a crianças de até 12 anos.
No suleste paranaense, os municípios de Agudos do Sul, Lapa e Rio Negro já firmaram o termo com o programa. Piên, Mandirituba, Contenda e Quitandinha sinalizaram adesão, mas até então ainda não haviam assinado, o que deve ocorrer até a primeira quinzena de julho.