sábado, 27
 de 
abril
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2024

Mudanças no transporte metropolitano propostas pela Comec são barradas

Sistema atende cerca de três mil passageiros diariamente nos dois municípios. Foto: Arquivo/O RegionalO transporte metropolitano de Mandirituba e Quitandinha é alvo de uma série de críticas há muito tempo. Além de ser oneroso para a população que se desloca diariamente para trabalhar em Curitiba, a qualidade do serviço também é aquém do esperado. Na última semana, a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), que gere todo o sistema, divulgou mudanças e uma nova integração, a qual não foi bem aceita pelos usuários.

Com as mudanças sugeridas pela Comec, os passageiros não iriam mais desembarcar em Curitiba, mas sim todos em Fazenda Rio Grande, onde pegariam um segundo ônibus com destino à capital. Com estas mudanças, seriam diminuídas de seis para três linhas, sendo uma saindo em Quitandinha, outra de Areia Branca dos Assis e a terceira do Centro de Mandirituba. O estudo apontou que com esta medida, em alguns casos, o usuário deixaria de pagar R$ 21,50 diariamente para ir e voltar, passando a ter o gasto diário de R$ 13,95, uma economia de R$ 7,55 por dia.

Estas alterações foram anunciadas na última semana e teriam validade a partir do último dia 31, no entanto, a prefeitura de Mandirituba fez enquetes e os vereadores se reuniram com a população, a qual, na sua grande maioria, não aprovou o novo sistema. Entre as alegações, está que o terminal rodoviário de Fazenda Rio Grande não atenderá toda a demanda, ocasionando em uma demora muito grande no transporte e uma série de transtornos. Além disso, em alguns casos específicos, as mudanças não serão benéficas e a diminuição na tarifa será muito abaixo do esperado.

Ciente da desaprovação das mudanças, o prefeito de Mandirituba, Luís Antônio Biscaia, esteve, na companhia dos vereadores e de alguns usuários do transporte, em uma reunião com o deputado Toninho Wandscheer e a vice-governadora Cida Borghetti. “Tivemos a garantia de que estas mudanças não entrarão em vigor. Desde o início do ano passado temos solicitado a Comec que estude medidas para diminuir os custos da passagem e qualifique o serviço. No entanto, tais mudanças devem ter o aval da população e não serem somente impostas. Vamos continuar defendendo os moradores, que são os principais interessados, e reivindicando esforços que sejam benéficos para todos os envolvidos”, concluiu Luís Antônio.

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