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2024

Motoristas descrevem os desafios enfrentados no dia a dia da profissão

Os caminhoneiros Ildo Preissler e Romildo Grosskopf, de Piên, são exemplos de profissionais que diariamente pegam a estrada. Foto: Arquivo/O Regional
Profissionais relatam as dificuldades encontradas na rotina. No próximo dia 25 é lembrado o Dia do Motorista

Na próxima segunda-feira, dia 25, é lembrado o Dia do Motorista, profissão essa que exige muita dedicação e cuidado.

Ildo Sebastião Preissler, de Piên, um dos fundadores da Cooperleste, exerce a profissão há mais de 20 anos. Preissler faz viagens à Brasília, interior de São Paulo, Itajaí, Paranaguá e Itapoá. Segundo o motorista, o tempo de viagem varia de acordo com o destino. Conforme defende Preissler, a profissão dos motoristas é muito importante para o país. “Nós ajudamos o desenvolvimento do Brasil”, diz.

Ildo Preissler argumenta a importância da valorização da profissão. “A gente precisa de mais segurança nas estradas, porque hoje em dia está cada vez mais difícil lidar com os problemas das rodovias”, acrescenta o motorista. A variação na qualidade das estradas, entre boa e ruim, é um dos principais pontos que merecem atenção de acordo com o caminhoneiro. “A gente exerce a profissão porque gosta. Gosto de trabalhar com o caminhão”, afirma.

O vice-presidente da Cooperleste e caminhoneiro, Romildo Grosskopf, antes de exercer a profissão trabalhava na lavoura. “Antes eu trabalhava na lavoura, plantava fumo, milho, batata salsa, criava frango e agora trabalho puxando frete para empresas como a Arauco e a Famossul”, conta. Conforme relata Grosskopf, entre os principais desafios da profissão está o preço alto do diesel, valor do frete, pedágio com valores altos e estradas ruins. “Tem uns trechos de Santa Catarina muito ruim e ninguém faz nada”, aborda.

Segundo Grosskopf a manutenção para que os caminhões possam trafegar dentro da conformidade também torna o trabalho cada vez mais desafiador. “É preciso manter o parachoque, refletor, todos os itens obrigatórios em dia. Tem dias que a gente sai para algum lugar e tem alguma parte danificada e não temos tempo hábil para arrumar”, relata o caminhoneiro. Mesmo com todos os desafios, Grosskopf agradece por ter uma oportunidade de emprego, agradece a Cooperleste pela oportunidade e as condições de trabalho oferecidas.

Valtencir atua no transporte escolar de Campo do Tenente. Foto: Divulgação

Valtencir Xavier da Silva é motorista da prefeitura de Campo do Tenente, atuante no transporte escolar desde 2007 e conta que gosta muito da profissão que exerce. “A minha rotina permite que eu conheça muitas crianças, pais e que se tornam meus amigos”, afirma o motorista. Mesmo com os desafios do dia a dia, Silva afirma que seu trabalho melhorou muito nos últimos anos. “A valorização e o respeito pela nossa profissão faz com que a gente desenvolva nosso trabalho contente”, afirma o profissional.

Xavier começou a carreira nos serviços gerais de Campo do Tenente em 2007. Trabalhou 6 anos nos serviços gerais e depois disso prestou mais dois concursos, até passar e ser chamado para atuar na função que desempenha até hoje. “Desde então atuo no transporte escolar. É onde me sinto bem e gosto do que faço, de estar no meio das crianças”, relata o motorista.



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