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2024

Merendeiros das escolas estaduais têm novos treinamentos

Merenda escolar. Foto: Hedeson Alves/AENOs merendeiros da rede estadual de ensino estão se atualizando em cursos de capacitação para manuseio e preparo correto da alimentação escolar. A formação é oferecida na modalidade à distância e conta para o avanço no plano de carreira dos profissionais. Os responsáveis pelo acompanhamento dos cardápios escolares e pelo monitoramento dos alimentos que chegam às escolas também participam da formação.
O curso é ofertado em quatro módulos, com duração total de 24 horas, e deve atender todos os profissionais que trabalham nas cozinhas das 2,1 mil escolas estaduais. A ação também faz parte do item três do programa Minha Escola Tem Ação (Meta), da Secretaria de Estado da Educação, que prevê a oferta de cursos para a formação continuada aos profissionais da educação aliados aos planos de ação da pasta.
Desde 2014, quando essa formação foi iniciada, 3.092 profissionais já concluíram o curso. Até 2017, todos os profissionais responsáveis pela merenda escolar devem concluir o curso. “A capacitação vai proporcionar a esses profissionais a atualização do conhecimento necessário para o processo de recebimento, manipulação e preparo adequado da alimentação que é servida nas escolas estaduais. Os profissionais ficam mais motivados e o resultado é a melhoria na qualidade do serviço prestado”, explicou a coordenadora da Alimentação e Nutrição Escolar da Secretaria da Educação, Marcia Stolarski.
NOVOS CONHECIMENTOS – Profissionais que preparam e monitoram os alimentos das escolas de Curitiba e Região Metropolitana fizeram o curso na última semana.
Lilian Adriane Ferreira Cardoso trabalha há pouco tempo como merendeira no Colégio Estadual Pedro Macedo, em Curitiba. Para ela o curso é uma oportunidade de adquirir conhecimentos teóricos que irão contribuir para o trabalho diário. “É um aprendizado importante, já que estou começando agora e não tenho muita experiência. O conhecimento teórico aliado à prática vai contribuir para a qualidade do nosso trabalho”, disse a profissional.
A colega Sirlei Teresinha Santos Machado tem bastante experiência prática conquistada em oito anos como cozinheira. “Esses novos conhecimentos vão trazer muitos benefícios para mim e para os alunos, que terão uma merenda com todos os nutrientes necessários”, destacou Sirlei.
Já concluíram a formação os profissionais das escolas atendidas pelos Núcleos Regionais de Educação de Goioerê, Campo Mourão, Dois Vizinhos, Assis Chateaubriand, Loanda, Ibaiti, Pitanga, Wenceslau Braz, União da Vitória, Cianorte, Umuarama, Paranavaí, Jacarezinho, Ivaiporã, Cascavel, Londrina, Telêmaco Borba, Foz do Iguaçu, Irati, Laranjeiras do Sul, Apucarana, Guarapuava e Cornélio Procópio.
As regionais de Francisco Beltrão, Maringá, Ponta Grossa, Paranaguá, Pato Branco e Toledo devem ser atendidas no início do ano que vem.
MANUAL – No início do ano letivo as escolas estaduais receberam um kit composto por manuais de boas práticas para manipulação de alimentos, procedimentos operacionais padrão, com 11 métodos que serão adotados no aprimoramento do trabalho dos profissionais e da segurança alimentar.
As escolas também receberam cartazes com orientações sobre procedimentos de higiene nas cozinhas escolares. Além de garantir os cuidados com o preparo da merenda, o material ensina a prevenir a falta e o desperdício dos alimentos.
QUALIDADE E VARIEDADE – Diariamente a merenda escolar é servida para um milhão de estudantes de todo Paraná. Além da formação contínua dos profissionais que organizam e preparam os alimentos, a Secretaria de Estado da Educação deve destinar este ano R$ 100 milhões para a aquisição de alimentos para a merenda.
O investimento é parte do Programa Estadual de Alimentação Escolar, que prevê refeições com cardápio diversificado garantindo aos estudantes terão todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento.
A lista de alimentos entregues às escolas contempla mais de 150 itens divididos em três grupos: produtos não perecíveis, entregues quatro vezes por ano as escolas; alimentos congelados (carnes e peixes), entregues a cada 15 dias; e os alimentos da agricultura familiar, que são encaminhados semanalmente às escolas.

Fonte: AEN

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