terça-feira, 7
 de 
maio
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2024

Gestão do Parque do Monge pode ir para a iniciativa privada

Tido como um dos principais pontos turísticos do estado, o Parque do Monge, localizado na Lapa, poderá ter sua
gestão turística repassada para a iniciativa privada. O governo do Paraná analisa esta possibilidade também para outras três unidades estaduais de conservação – em Paranaguá, Tibagi e Ponta Grossa. Um estudo de viabilidade econômica vem sendo feito pelo instituto Semeia, de São Paulo. O resultado deve ser anunciadoConstruções em meio ao parque ajudam a embelezar o local/Foto: O Regional no fim do ano.
Para a Lapa, o Parque do Monge tem grande importância econômica. Porém, o local ficou fechado por um longo tempo para uma revitalização pelo governo estadual, trabalho este que ainda não está completo. Apesar disto, o local já voltou a receber visitantes. Segundo números do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), no ano passado o parque recebeu 38 mil pessoas.
A prefeita Leila Klenk declara que o parque é de uma riqueza imensurável para a Lapa e para todo o estado. “Não há como recuperar o prejuízo destes mais de oito anos fechado”, lamenta. Ela comenta ainda que a empresa que executa os trabalhos atualmente já é a segunda contratada pelo governo para a obra e o contrato foi mais uma vez prorrogado, agora para dezembro. Outra preocupação da prefeita é a notícia de que a empresa está sob suspeita.
Leila revela ainda que há cerca de um mês e meio a prefeitura foi procurada por equipe do IAP para que desse apoio ao funcionamento do parque, como com equipe de limpeza e gestor. “Agora surge essa notícia de uma possível cessão à iniciativa privada. Antes de emitir qualquer opinião, vamos aguardar qual será o modelo dessa nova forma de gestão do local. O que queremos apenas é o melhor para o parque a para a Lapa”, enfatiza.
A empresária Vera Lucia Silva Szczpanski mora há 30 anos no bairro Monge e possui um supermercado nas proximidades do parque. Ela acredita que uma possível privatização será boa para o parque e para os turistas, pois opina que ainda falta o que oferecer às pessoas. “Com a iniciativa privada haverá investimentos, com melhoria e conforto aos visitantes”, diz. Ela cita que as etapas de revitalização realizadas até então deixaram o parque mais bonito. Enfatiza que o movimento nas redondezas caiu quando o parque fechou, mas que os turistas voltaram quando reabriu para ver como ficou.

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