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novembro
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2024

Gás de cozinha sofrenovo ajuste e já é encontrado por R$ 110 na região

Com novo reajuste, valor do gás chega a R$ 110 na região suleste paranaense. Foto: Arquivo/O Regional
Aumento de 7% é em decorrência da alta dos custos do combustível

O gás de cozinha teve um novo reajuste de 7% e o botijão de 13 quilos é encontrado por R$ 110 na região. De acordo com o empresário de Agudos do Sul, Rodrigo Ribeiro de Souza, os novos valores foram influenciados pelo aumento nos custos da operação.

O revendedor afirma que os reajustes constantes afetam tanto quem vende, quanto quem consome. “Se a gente não repassar os reajustes para os consumidores, a gente não consegue comprar os produtos”, afirma.

O empresário compara os custos com alto valor da gasolina, combustível usado na entrega das mercadorias. “O custo está muito alto. Para a gente entregar um bujão de gás, rodamos com o carro, já temos uma despesa”, desabafa.

Segundo o empresário, os aumentos dificultam os trabalhos dos revendedores e dos consumidores finais. “Está difícil para todo mundo. Alguns estão desempregados e quem tem emprego ganha pouco”, compara Souza.

Segundo o revendedor, a refinaria manda a carga a cada dia com o preço reajustado. “A refinaria não nos passa com um dia de antecedência, o que não nos permite um reajuste com cautela, de uma maneira que não assuste nossos consumidores”, comenta.

Segundo Rodrigo, se os revendedores não repassarem os reajustes para os consumidores, chegará uma hora em que não conseguirão mais comprar e abastecer os estoques. “Todos nós saímos prejudicados. Se vendêssemos 2 mil unidades, passo a vender menos. Nossos clientes estão assustados”, comenta.

Rodrigo reconhece que o aumento de todos os produtos, gás, gasolina e diesel estão sacrificando a população. “Temos clientes que deixam de pagar a luz, para poder comprar o gás”, argumenta. O empresário comenta a importância do produto para as famílias agudosulenses e região. “A gente debate com a refinaria que o gás deveria ser baixado, mas comentam para nós que tudo está muito alto”, conclui.

 



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