quinta-feira, 9
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maio
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2024

Fumicultura volta a registrar prejuízos com quedas de energia

Welinton Guinta mostra o tabaco danificado pela falta de energia elétrica. Foto: Arquivo/O RegionalO estágio atual da safra de tabaco, em que os fumicultores realizam a colheita e secagem das folhas de fumo, é decisivo para que eles obtenham sucesso em sua produção anual e, consequentemente, melhor rentabilidade. Neste sentido, principalmente nesta época do ano, eles dependem e muito da energia para suas estufas elétricas. Porém, no final do ano, houve registros de interrupção no fornecimento, o que causou prejuízos à classe.

O fumicultor Weliton Guinta, do bairro Queimados de Baixo, em Agudos do Sul, relatou à reportagem que houve queda de energia elétrica na região de sua estufa por volta das 14h30 do dia 21 de dezembro e o serviço só foi restabelecido por volta de 10h20 do dia 23. “Caiu um galho de árvore sobre um cabo e o fio ficou arrebentado no chão”, contou o agricultor.

Ele reclama da demora no restabelecimento, pois ficou quase dois dias sem energia, assim como outras famílias próximas. Ele conta que fez mais de 20 ligações telefônicas para a central da Companhia Paranaense de Energia (Copel), onde lhe informavam que o problema seria logo resolvido. “Todo o fumo que estava dentro da estufa apodreceu e não poderá ser aproveitado. Era a minha primeira estufada”, lamenta, estimando um prejuízo de cerca de R$ 4,3 mil, considerando apenas os custos.

Também no final de dezembro, houve relato de queda de luz no bairro Água Clara, Quitandinha. A reportagem entrou em contato com a companhia de energia para apurar seu posicionamento sobre estas situações, porém, até o fechamento da edição, ainda não havia obtido resposta.

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