Férias escolares alteram rotina das cidades na região

As escolas da rede municipal de ensino de todas as cidades da região já se preparam para as férias escolares do meio do ano. Na maioria dos municípios, o recesso escolar chega até duas semanas. Em Agudos do Sul e Campo do Tenente, as férias serão do dia 18 até o dia 29, em Piên e Fazenda Rio Grande o recesso será de 18 de julho à 1º e 2 de agosto, respectivamente. Nas cidades de Mandirituba, Quitandinha e Lapa, as férias vão de 15 de julho até 1º de agosto, e em Tijucas do Sul, o início será no dia 14 e retorno no dia 1º de agosto. Em Contenda as férias começam mais cedo, porém são mais curtas, de 11 á 22 de julho. Rio Negro terá o maior período de férias escolares, de 11 até 28 de julho.
Além das escolas municipais, a rede estadual também já definiu o recesso escolar entre 15 de julho e 1º de agosto. São 60 instituições de ensino com cerca de 80 mil estudantes. Já os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) vão atender no sistema de plantão, exclusivo para os pais que não têm onde deixar os filhos no recesso escolar.
A pedagoga Sabrina Marcela Andrade Stahelin, da escola municipal Alminda Antônia de Andrade, de Trigolândia, Piên, destaca que o período de férias serve para recarregar as energias, além de descanso e oportunidade para revisar conteúdos. “É também um espaço para a família curtir e interagir com as crianças”, acrescenta.
Em muitos estabelecimentos de ensino, os professores aproveitam o período de férias para participar de seminários, cursos e encontros pedagógicos.
Pelo lado dos estudantes é grande a ansiedade em relação ao período de férias. Jaqueline Francis dos Santos é mãe de Victor Ryan Kuchta, de sete anos. Ele é aluno da primeira série da escola municipal Professora Leovanil Camargo, em Tijucas do Sul, e conta os dias para ficar em casa e brincar sem o compromisso de ir pra aula. “Como ele estuda bastante e vai bem na escola, eu deixo que aproveite bem as férias brincando”, conta Jaqueline.
Comércio – Nesta época de férias, as cidades perdem movimento e os comércios próximos das escolas e colégios têm queda acentuada nas suas receitas. Alcemir Elias Portela e Nataniel Elias Portela são proprietários de uma lanchonete em Campo do Tenente por mais de 10 anos e contam que durante o recesso escolar até fecham o estabelecimento. “Tem dias que não compensa abrir porque não há movimento”, relatam.