Por Raphael Rolim de Moura
Já sabemos que o dia 5 de junho foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Na Conferência de Estocolmo (1972) ainda engatinhamos nas discussões sobre o papel ambiental e seus impactos na “vida moderna”. Hoje, em meio a uma pandemia, vemos que nos atrasamos na compreensão de que tudo está interligado. Podemos indicar alguns bons caminhos para a melhoria da qualidade de vida no planeta.
Preservar as florestas é o fator de maior impacto atualmente. Este ato nos auxilia no combate à crise hídrica e climática e sobretudo, vide Covid-19, nos protege de diversas doenças. Mata ciliar e demais áreas de preservação permanente contribuem para uma agricultura sustentável. Meio ambiente e agricultura devem ser parceiros e não inimigos.
Mudanças de ações de mobilidade urbana são extremamente necessárias. Devemos trazer segurança aos ciclistas que utilizam as suas bicicletas não apenas para o lazer, mas também para o deslocamento ao trabalho. Privilegiar o transporte coletivo aos carros é dever do gestor público. Precisamos de ônibus seguros, modernos e com tarifas acessíveis, além de faixas exclusivas para aumentar a velocidade deste modal nos grandes centros urbanos.
Transformar as áreas de risco, principalmente as próximas a rios, em áreas de lazer como parques urbanos. A população tem direito a locais públicos que sejam seguros e tragam o contato com o meio ambiente. Se estes locais não recebem a devida atenção e cuidado, logo são invadidos por construções irregulares que colocam em risco não apenas o meio ambiente, mas a própria vida de quem lá reside.
Existem diversos exemplos que podemos citar. Cabe mais aos gestores boa vontade e principalmente observar aquilo que deu certo ou errado em outros municípios. Feliz mês do meio ambiente. Cuidar da vida é da nossa natureza!