quinta-feira, 28
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março
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2024

Defesa de Gilberto Dranka afirma que discorda da ação do Ministério Público ao recorrer da decisão

Claudio Dalledone Junior afirmou que discorda da ação do MP
Conforme defendido por Claudio Dalledone Junior, advogado de defesa do ex-prefeito Gilberto Dranka, quem mandou mandar Loir Dreveck continua solto

 

Como noticiado anteriormente, o Ministério Público do Paraná, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Negro, entrou com um recurso em desfavor a decisão do Tribunal do Júri. O julgamento ocorreu entre os dias 21 e 26 de junho no Fórum de Rio Negro. 

Na ocasião, o ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, e o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Leonides Maahs, foram absolvidos. Até então, eles eram acusados em um suposto envolvimento nos assassinatos do prefeito eleito no ano de 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança do trabalho, Genésio Almeida. 

O recurso apresentado pelo Ministério Público, através do promotor Juliano da Silva, argumenta que a pena decretada a Amilton Padilha e Orvardir Pedrini, foi menor do que deveria ser julgado. O promotor também apresentou um Recurso de Apelação, solicitando a reabertura do prazo para uma nova apresentação das razões que justificam o apelo. Segundo o promotor, a decisão do Conselho de Sentença foi contrária às provas contidas nos autos. 

Histórico – Amilton Padilha, apontado como autor dos disparos, foi condenado a 48 anos de prisão. Orvandir Pedrini, o Gaúcho, a 36 anos. As defesas de ambos também já apresentaram petição de interposição de recurso.

O caso segue ao juiz do fórum de Rio Negro, que pode ou não acatar o apelo. Caso isso ocorra, caberá ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) decidir. Todas as partes envolvidas podem ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal. 

A defesa do ex-prefeito Gilberto Dranka, pelo advogado Claudio Dalledone Junior, afirmou que o fato do Ministério Público recorrer da decisão o surpreendeu. “O que o Ministério Público deveria fazer é deixar transitar em julgado e continuar as investigações”, disse. Segundo Dalledone, as investigações fizeram com que os verdadeiros mandantes do crime ficassem impunes até agora. “O Ministério Público deveria sim reunir forças e esforços para investigar”, concluiu. Dalledone afirmou que o caso continua em aberto e que quem mandou mandar Loir Dreveck continua solto. 

Confira também o que disse o advogado Nilton Ribeiro de Souza, da defesa de Leonides Maahs, em reportagem: clique aqui



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