Conforme defendido por Claudio Dalledone Junior, advogado de defesa do ex-prefeito Gilberto Dranka, quem mandou mandar Loir Dreveck continua solto
Como noticiado anteriormente, o Ministério Público do Paraná, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Negro, entrou com um recurso em desfavor a decisão do Tribunal do Júri. O julgamento ocorreu entre os dias 21 e 26 de junho no Fórum de Rio Negro.
Na ocasião, o ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, e o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Leonides Maahs, foram absolvidos. Até então, eles eram acusados em um suposto envolvimento nos assassinatos do prefeito eleito no ano de 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança do trabalho, Genésio Almeida.
O recurso apresentado pelo Ministério Público, através do promotor Juliano da Silva, argumenta que a pena decretada a Amilton Padilha e Orvardir Pedrini, foi menor do que deveria ser julgado. O promotor também apresentou um Recurso de Apelação, solicitando a reabertura do prazo para uma nova apresentação das razões que justificam o apelo. Segundo o promotor, a decisão do Conselho de Sentença foi contrária às provas contidas nos autos.
Histórico – Amilton Padilha, apontado como autor dos disparos, foi condenado a 48 anos de prisão. Orvandir Pedrini, o Gaúcho, a 36 anos. As defesas de ambos também já apresentaram petição de interposição de recurso.
O caso segue ao juiz do fórum de Rio Negro, que pode ou não acatar o apelo. Caso isso ocorra, caberá ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) decidir. Todas as partes envolvidas podem ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
A defesa do ex-prefeito Gilberto Dranka, pelo advogado Claudio Dalledone Junior, afirmou que o fato do Ministério Público recorrer da decisão o surpreendeu. “O que o Ministério Público deveria fazer é deixar transitar em julgado e continuar as investigações”, disse. Segundo Dalledone, as investigações fizeram com que os verdadeiros mandantes do crime ficassem impunes até agora. “O Ministério Público deveria sim reunir forças e esforços para investigar”, concluiu. Dalledone afirmou que o caso continua em aberto e que quem mandou mandar Loir Dreveck continua solto.
Confira também o que disse o advogado Nilton Ribeiro de Souza, da defesa de Leonides Maahs, em reportagem: clique aqui