A greve dos caminhoneiros, encerrada no último final de semana, ainda tem seus efeitos sendo sentidos na economia e na vida da população, o que mostra a importância da atividade do transporte sobre rodas. Na região, a maioria dos pontos de bloqueio foi encerrada com a presença de forças policiais, mas de forma pacífica.
A elevação de preços de alguns produtos é uma das consequências. Nos últimos dias, muita gente reclamou do preço da gasolina. E ainda neste setor, até esta semana havia postos na região com falta de alguns tipos de combustível.
A falta de produtos continua sendo sentida também no comércio. A empresária Micheli Milcheski, do Supermercado Milcheski, de Agudos do Sul, cita que os estoques ainda não voltaram ao normal, mas que aos poucos estão sendo repostos, à medida que chegam as mercadorias. Alguns produtos não tiveram alteração de preços, mas verduras, legumes, frutas, leite, aves, entre outros, chegam com valor mais elevado. “A normalização do setor produtivo e do fornecimento ainda deve demorar algumas semanas, mas, quando isto ocorrer, a tendência é que os preços destas mercadorias voltem pelo menos próximos ao patamar anterior”, salienta a empresária.
A agricultura também teve consequências. Segundo a Emater de Piên, houve registros, por exemplo, de prejuízos para produtores de leite, já que o veículo que faz a coleta do produto ficou alguns dias sem chegar. Alguns produtos ficaram parados nos bloqueios, como uma carga de plantas ornamentais, que, segundo a Emater, teve perda de qualidade.
A categoria dos caminhoneiros aguarda agora o cumprimento dos acordos efetivados. Segundo o governo, uma das medidas, que é a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel, será fiscalizada.