Teve início na última segunda-feira a campanha de vacinação contra a influenza. A ação, que ocorre em todo o Brasil, também já mobiliza os sistemas de saúde da região.
A meta é imunizar ao menos 90% do público-alvo, que, no suleste paranaense, é de 99.798 pessoas. Fazenda Rio Grande, que é a cidade mais populosa da região, tem, consequentemente, o maior número de pessoas a serem vacinadas nesta campanha contra a gripe – são 30.443 pessoas. Em Campo do Tenente, são 2.555 moradores a serem imunizados – é a menor população-alvo do suleste, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde.
A vacinação ocorre de forma escalonada. Os grupos prioritários estão divididos em três etapas. Na primeira, que vai até o dia 10 de maio, serão imunizados crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde.
Os idosos com 60 anos ou mais, diferentemente dos outros anos, serão vacinados na segunda etapa da campanha, de 11 de maio a 8 de junho, junto com os professores. “Neste momento estamos imunizando os idosos contra a Covid-19, e devido ao tempo de espera entre uma vacina e outra, que deve ser de 14 a 21 dias, a estratégia do Ministério da Saúde é de vacinar este grupo prioritário mais para frente, possibilitando um maior alcance de pessoas”, disse o secretário de estado da Saúde, Beto Preto.
Na terceira etapa, de 9 de junho e 9 de julho, serão vacinadas as pessoas com comorbidades, deficiência, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
Segundo o secretário, a imunização contra a influenza ajuda no diagnóstico diferencial daqueles que chegam na porta de um atendimento de saúde com queixas respiratórias e febre. “Quem está vacinado contra a gripe consegue facilitar este diagnóstico para saber se pode ou não ser um caso de coronavírus”, afirmou o secretário.