Serão realizadas na próxima semana as audiências do processo relativo à morte do prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, ocorrida em dezembro do ano passado. Elas ocorrerão nos dias 28, 29 e 30 de junho, na sala de audiências do fórum de Rio Negro, sede da comarca da qual Piên faz parte.
Para a comunidade pienense, há expectativa em torno destes depoimentos com vistas à elucidação do crime contra Dreveck. Esta coleta de provas orais é um importante passo, junto a outros procedimentos, para determinar os rumos do processo. Foram reservados três dias para esta audiência, em razão do elevado número de testemunhas e de sua complexidade natural. Também é grande a expectativa em torno da presença dos réus.
Durante os três dias, serão ouvidas testemunhas do processo e réus. Segundo informações da Vara Criminal, isto ocorrerá na presença de juiz, promotor e advogados; os que serão ouvidos serão chamados um a um para prestar seus esclarecimentos.
A partir daí, examinando-se laudos, perícias e outros documentos e mais esta etapa oral, o juiz dará a decisão se o caso vai a júri popular ou não. Se não for, o processo se encerra; se for determinado que o caso vai a júri, caberá recurso. E havendo o júri, serão os jurados que decidirão quanto a possível condenação.
Os acusados de envolvimento no atentado contra Dreveck foram presos em uma operação do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) no final de janeiro. Cerca de um mês depois, a denúncia foi aceita e, desde então, eles estão em prisão preventiva.
O ex-prefeito Gilberto Dranka e o ex-presidente da câmara Leonides Maahs foram acusados de serem os mandantes. Amilton Padilha foi acusado de ter efetuado os disparos e Orvandir Arias Pedrini foi tido como intermediário entre mandantes e executor. No início de abril, os quatro, por meio de seus advogados, apresentaram defesa e as argumentações foram afastadas, sendo marcada então a audiência.