O último final de semana foi de intensa movimentação política no país. No domingo foi encerrado o prazo para que os partidos políticos anunciassem seus candidatos à eleição deste ano. Para a disputa da presidência, 13 nomes foram confirmados, inclusive, do ex-presidente Lula da Silva, que está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. Até o próximo dia 15, os partidos precisam fazer o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral e a partir do dia seguinte começa em definitivo a campanha. A eleição é no dia 7 de outubro.
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu por confirmar a candidatura de Lula mesmo com o ex-presidente preso e enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Como candidato a vice-presidente colocou Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, que provavelmente assumira a candidatura caso a Justiça barre o nome de Lula.
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), saiu fortalecido da pré-campanha ao reunir a maior coligação e terá disparado o maior tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL), melhores colocados nas pesquisas, tiveram dificuldade de alianças e vão enfrentar o pleito praticamente sozinhos. Marina Silva (Rede) conseguiu atrair o Partido Verde, sua antiga sigla. E o MDB do presidente Michel Temer lançou o ex-ministro Henrique Meirelles.
O paranaense Alvaro Dias, do Podemos, confirmou seu discurso e não cedeu às pressões para desistir da candidatura, além disso, conseguiu de última hora o apoio do PSC. Os demais candidatos são João Amoêdo (Novo), Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU).