A reta final

Mais rápido do que nunca, chegou a última semana da campanha eleitoral. Como já foi dito em outras oportunidades neste espaço, essa é uma eleição bem diferente das demais. Apenas 45 dias de campanha, restrições no material de propaganda, mudança na forma de arrecadação e prestação de contas e a redução no tempo de rádio e televisão. Ou seja, muita coisa mudou.
Faltando pouco mais de sete dias, há dois sentimentos bem diferentes entre os candidatos. Há candidato que gostaria que a eleição fosse hoje, e candidato que se pudesse estenderia a campanha por mais dois meses. Nesta reta final, já percebemos que os embates ganharam um tom mais forte e até agressivo. Em Piên, por exemplo, a campanha saiu das ruas e já ganhou o judiciário. Na Lapa, a propaganda eleitoral no rádio incendiou a campanha. Em Mandirituba, há aposta na mobilização em massa nas ruas.
Esses últimos dias são decisivos – principalmente – para aquelas candidaturas que precisam recuperar fôlego. Como não há segundo turno em nenhuma das dez cidades da região, agora é acelerar o passo. O fator positivo para quem precisa trabalhar nesta recuperação é que há uma tendência de definição por parte do eleitorado nestes últimos dias. O desafio é como fazer em apenas sete dias.
Há um outro fator importantíssimo nesta reta final. Muitas coligações reforçaram a Justiça Eleitoral o pedido para que fiscais se mantenham presentes nos municípios. É a antiga – e justificável – preocupação com a compra de votos. Vale todo alerta, para candidatos e eleitores.