sábado, 4
 de 
maio
 de 
2024

A Agenda 2030 – Objetivo 14 – Vida na Água

No Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 a Organização das Nações Unidas (ONU) nos traz a discussão sobre os recursos marinhos. A água cobre cerca de 70% da superfície da Terra. Cerca de 98% da água da Terra não é própria para o consumo (água salgada) e dos 2% restantes, a maior parte está no gelo polar e nas suas geleiras. Temos ainda no subsolo (aquíferos e poços) e cerca de 0,036% em lagos e rios. A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que mais de 80% dos casos de doenças no mundo resultam da ingestão de água contaminada, com mais de 25 tipos diferentes de enfermidades. Cuidar da água é cuidar da saúde humana de maneira direta.

Nesta ODS a ONU defende que até 2025, trabalhemos para prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos; até 2020, façamos uma gestão de forma sustentável e protejamos os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos; trabalhemos para minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive por meio do reforço da cooperação científica em todos os níveis; até 2020, efetivamente regulemos a coleta, e acabemos com a sobrepesca, ilegal, não reportada e não regulamentada (INN) e as práticas de pesca destrutivas, e implementando planos de gestão com base científica, para restaurarmos populações de peixes no menor tempo possível; até 2020, conservemos pelo menos 10% das zonas costeiras e marinhas com base em informação científica; até 2020, proibir certas formas de subsídios à pesca, que contribuem para a sobrecapacidade e a sobrepesca, eliminando os subsídios que contribuam para a pesca INN, e abster-se de introduzir novos subsídios como estes, reconhecendo que o tratamento especial e diferenciado adequado e eficaz para os países em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos deve ser parte integrante da negociação sobre subsídios à pesca da Organização Mundial de Comércio (OMC); até 2030, aumentar os benefícios econômicos para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) e os países menos desenvolvidos, a partir do uso sustentável dos recursos marinhos, inclusive por meio de uma gestão sustentável da pesca, aquicultura e turismo. O caminho é longo mas necessário para o bem estar dos habitantes do nosso planeta.

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