sexta-feira, 22
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novembro
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2024

A Agenda 2030 – Objetivo 10 – Redução das Desigualdades

A Organização das Nações Unidas (ONU) levanta o debate sobre desigualdades nesta ODS de número 10. Discute-se que até 2030, os países signatários das metas devem progressivamente alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional; empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra; garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito; adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e de proteção social, e alcançar progressivamente uma maior igualdade; melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais e fortalecer a implementação de tais regulamentações; assegurar uma representação e voz mais forte dos países em desenvolvimento em tomadas de decisão nas instituições econômicas e financeiras internacionais globais, a fim de produzir instituições mais eficazes, críveis, responsáveis e legítimas; facilitar a migração e a mobilidade ordenada, segura, regular e responsável das pessoas, inclusive por meio da implementação de políticas de migração planejadas e bem geridas.

Quando observamos que os 10% mais ricos ganham até 40% da renda global e que os 10% mais pobres ganham apenas entre 2 a 7% renda global temos a clareza de que temos muito para avançar nesta meta de combate à desigualdade. Aliado a questão social está a questão ambiental. O conceito de Justiça Ambiental debate a necessidade de reduzirmos o abismo socioeconômico que possui ligação direta com o contexto ambiental de grupos sociais mais pobres e a beira da sociedade. São as populações mais pobres as mais afetadas pelas desigualdades em tidos os campos de estudo.

A redução de desigualdades inclui também o acesso a princípios básicos como o saneamento. Segundo o Ranking do Saneamento elaborado em 2021 pelo Trata Brasil, o Brasil sem serviços de água tratada a quase 35 milhões de habitantes e não trata metade dos esgotos que gera (49%). As desigualdades são claras para todos os lados em que olhamos. Temos um longo caminho a percorrer.

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